Diretora é atingida por pedra no rosto em portão de escola, em Luziânia

Diretora é atingida por pedra no rosto em portão de escola

A diretora de uma escola municipal em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, denunciou ter sido vítima de agressão, após levar uma pedrada no rosto pouco após sua chegada para o expediente. O incidente, conforme registrado pela Polícia Militar (PMGO), ocorreu na terça-feira, 23.

De acordo com o relato prestado à polícia, a diretora chegou à escola por volta das 06h40, abriu a secretaria e as demais salas. Ao sair em direção ao portão da unidade, foi surpreendida por uma pedrada. Segundo o depoimento, dois homens estavam próximos à porta da escola, sendo que um deles lançou a pedra em sua direção, resultando em uma lesão facial. A educadora precisou ser encaminhada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Quanto à motivação da agressão, uma funcionária da escola informou à polícia que a administração da unidade passou por uma recente troca, e a gestão anterior não teria aceitado a mudança. Segundo ela, a nova equipe está enfrentando ameaças tanto da comunidade quanto dos antigos gestores.

O secretário de educação de Luziânia, Thiago Machado, garantiu que serão adotadas medidas para fortalecer a segurança de professores e alunos, contando com o apoio da Guarda Municipal.

“Ano passado fizemos um investimento muito pesado nas nossas unidades escolares para reforçar a segurança. Vamos agora nos próximos dias instalar nas câmeras, um reconhecimento facial, e [colocar] detector de metais”, afirmou.

A Polícia Civil (PCGO) segue investigando o caso.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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