Dirigentes criticam a eleição da CBF em dia de rodada: “Talvez seja para os clubes não votarem”, diz CEO do Fortaleza
No cenário atual do futebol brasileiro, os presidentes Mário Bittencourt, do Fluminense, Alessandro Barcellos, do Internacional, e Marcelo Paz, CEO do Fortaleza, expressaram sua insatisfação com a situação da CBF. A destituição de Ednaldo Rodrigues do cargo e a nomeação de Fernando Sarney como interventor causaram revolta nos dirigentes, que afirmaram que a entidade está enfrentando um momento crítico. A marcação de novas eleições para 25 de maio, um domingo de rodada do Campeonato Brasileiro, foi duramente criticada pelos líderes dos clubes.
Durante o II Simpósio de Direito Esportivo, os dirigentes se reuniram para debater sobre o fair play financeiro. Após o painel, todos os presentes, incluindo o presidente do Flamengo, Bap, demonstraram sua perplexidade com a velocidade com que o processo de eleições na CBF está sendo conduzido. Alessandro Barcellos ressaltou a importância de uma mudança na forma como o futebol é gerenciado no Brasil e destacou que a atual situação traz insegurança jurídica para o esporte.
Os presidentes dos clubes salientaram a necessidade de união e diálogo entre as instituições antes de tomarem qualquer posicionamento. Enquanto Fluminense, Fortaleza e Internacional fazem parte da LFU, eles acreditam que é fundamental estabelecer uma comunicação com a Libra para uma manifestação conjunta diante da nova eleição na CBF. Mário Bittencourt ressaltou a importância dos clubes estarem unidos em prol do futebol brasileiro, destacando que eles são os maiores protagonistas do esporte no país.
Além das questões relacionadas à CBF, os dirigentes também abordaram a chegada do técnico Carlo Ancelotti para assumir a seleção brasileira. Eles expressaram desconforto com a instabilidade política que envolve a entidade e se mostraram preocupados com a situação do italiano, que está prestes a assumir um cargo em um ambiente incerto. Marcelo Paz e Mário Bittencourt enfatizaram a importância de garantir segurança e estabilidade a profissionais de alto nível como Ancelotti, ressaltando a necessidade de uma gestão sólida na CBF para respaldar o trabalho do treinador.
