Dirigir acima da velocidade é infração mais comum em Goiânia este ano

Período chuvoso: motoristas precisam mudar os hábitos no trânsito durante, alerta SMM

Entre janeiro e abril de 2022, a infração mais cometida no trânsito de Goiânia foi a de dirigir acima da velocidade. Nos quatro primeiros meses do ano, foram 135,3 mil casos registrados e o número pode ser maior, uma vez que a computação dos dados de abril ainda não foi finalizada. As informações são de levantamento da Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM).

Dirigir acima da velocidade que a via permite representa 60% de todas as infrações cometidas no trânsito da capital este ano (222,7 mil). No ranking da SMM elencou as dez principais infrações. Em segundo lugar (com 24,9 mil casos), vêm os casos em que os motoristas transitam por locais exclusivos ao transporte público.

A terceira infração mais comum em Goiânia é a de avançar o sinal vermelho do semáforo, com pouco mais de 15 mil casos. Depois, vem a irregularidade de parar em local ou horário proibidos, cujo número foi de 14,6 mil. Em quinto lugar estão os 4,8 mil motoristas que pararam sobre a faixa de pedestre na mudança de sinal.

Apenas nos quatro primeiros meses de 2022, 45 pessoas morreram vítimas de acidentes em Goiânia. Destas, 30 estavam em motos, seja como condutores ou como passageiros – cerca de 67% do total -, segundo dados da Delegacia Especializada em Investigações de Crimes de Trânsito (Dict). Outras seis pessoas foram atropeladas, cinco eram ciclistas e as outras quatro estavam em carros.

Confira o ranking completo da SMM:

Dados divulgados pela pasta de mobilidade da Prefeitura de Goiânia. (Foto: SMM/Goiânia)

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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