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Discussão no plenário da Câmara dos Deputados quase acaba em agressão

Última atualização 05/07/2023 | 17:43

Os deputados federais Paulo Guedes (PT-MG) e Gilvan da Federal (PL-ES) se desentenderam durante o plenário na Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta quarta-feira, 05. A sessão era destinada a discursos parlamentares e, na ocasião, Gilvan criticou a reforma tributária, aproveitando a oportunidade para chamar o presidente Lula (PT) de “ladrão”.

Segundo o deputado do PL, a reforma tributária deveria, na verdade, se chamar “reforma de aumento de imposto”. “Já declaro meu voto contrário. Essa é a reforma do dito pai dos pobres, que não é pai dos pobres, é o pai da mentira, é o maior charlatão que existe no nosso País. Mentiroso, ex-presidiário, ladrão! Vou votar contra!”, disse.

Além disso, Gilvan complementou dizendo para “fazer o ‘L’ para comer picanha e cerveja”, provocando afirmando que, na verdade, aqueles que votaram no petista irão ganhar “aumento em todos os impostos para deixar de ser otário”.

O deputado Paulo Guedes rebateu a fala, a classificando como mentirosa e chamando o parlamentar de covarde. “Eu quero aqui repudiar a fala do Deputado Gilvan, uma fala mentirosa, uma fala de ódio, uma fala de quem quer expressar e mentir para o povo brasileiro, expressão da vergonha e da mentira”, defendeu.

Em seguida, o petista diz que Gilvan precisa “se enrolar em uma bandeira para enganar as pessoas”. “Seja brasileiro! Seja homem, rapaz! Isso é covarde!”, acrescentou.

As imagens mostram o bolsonarista exaltado em frente ao petista, a pouca distância e cobrando explicações sobre a réplica. Com isso, foi causado um tumulto que teve que ser apartado por seguranças e parlamentares.

“Mantenhamos a calma”

O presidente da sessão e primeiro suplente da Mesa Diretora, deputado Gilberto Nascimento (PSC-SP), pediu que os participantes se acalmassem. “Eu gostaria de pedir, senhores deputados, deputado Paulo Guedes e deputado Gilvan da Federal, que mantenhamos a calma neste plenário, por favor. Vamos manter a calma neste plenário. A discussão democrática é natural nesta Casa. Vamos, por favor, aguardar”, pediu.