Disputa pela segunda vaga no Senado por Goiás aparece indefinida
Nesta quarta-feira (20), a Directa/GBrasil divulgou uma pesquisa de intenção de voto para Senador em Goiás. Os dados apresentados mostraram uma pequena diferença na porcentagem do segundo ao quarto colocado – Lúcia Vânia (PSB), Jorge Kajuru (PRP), Vanderlan Cardoso (PP) e Demóstenes Torres (PTB), respectivamente. Em primeiro lugar está Marconi Perillo (PSDB), que aparece com uma vantagem de 10 pontos.
O ex-governador registrou na pesquisa 24,6% das intenções de voto. Já a senadora Lúcia Vânia, obteve 13,5%, em seguida, aparece o vereador Jorge Kajuru, com 12,1%, a terceira posição é ocupada por Vanderlan Cardoso com 9,8%. Demóstenes Torres aparece em quarto lugar com 8,7%.
A pesquisa mostra ainda, o presidente estadual do PSD, Vilmar Rocha, com 3,8% da preferência, o deputado federal Pedro Chaves (MDB), com 1,5% e em último, o senador Wilder Morais (DEM), com 1,5% das intenções de voto.
Segundo a pesquisa, os votos nulos somam 12,7% e os indecisos representam 11,7%.
Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas
O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.
O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.
Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.
De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.
“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.
Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.
Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.