Distrito Federal deve aplicar segunda dose em 186 mil pessoas em julho

A Secretaria de Saúde do DF estima que, em julho, deve aplicar a segunda dose da vacina contra a covid-19 em 186 mil pessoas. Atualmente, a pasta tem 98.710 doses guardadas para garantir a imunização completa deste grupo. A maioria deve receber a AstraZeneca.

No DF, as doses reservadas para segunda aplicação não serão utilizadas para a primeira dose. A Secretaria ressalta que alguns estados brasileiros não agiram desta forma e enfrentaram falta de imunizantes para vacinar a população que retornou aos postos.

A Secretaria de Saúde alerta para que as pessoas que já receberam a primeira dose de uma das vacinas contra a covid-19 fiquem atentas à data marcada no cartão vacinal e procurem um dos postos de vacinação para completar a imunização. “É essencial que o esquema vacinal esteja completo para que a eficácia da vacina seja conferida. Os indivíduos que não recebem as duas doses não possuem a devida proteção. Isso é válido para todas as vacinas que possuem esquemas de mais de uma dose”, destaca o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero.

As três vacinas atualmente em uso no Distrito Federal são aplicadas em duas doses. Ainda não disponível no Brasil, apenas a da farmacêutica Janssen, empresa do grupo Johnson & Johnson, prevista para chegar nesta semana, é administrada em dose única. A segunda dose deve ser aplicada no intervalo de até 28 dias no caso da CoronaVac/Butantan e de 12 semanas para AstraZeneca e Pfizer/BioNTech.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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