DIU some dentro de mulher e aparece em local inusitado

Uma mulher, de 30 anos, deu entrada em um hospital dois meses após colocar o dispositivo intrauterino (DIU) achando que estaria grávida. Porém, após exames, os médicos descartaram uma possível gravidez e constataram que o dispositivo estaria perdido dentro dela.

A paciente, que não quis ser identificada, havia colocado o DIU um ano após o parto do primeiro filho. Ela contou aos profissionais que o procedimento para a inserção foi difícil e os cinco dias seguintes foram marcados por um desconforto pélvico que, em seguida, passou. Porém, procurou atendimento achando que pudesse estar gestante.

Ao ser examinada pelos médicos foi notificada por eles que não encontraram os fios do DIU na vagina dela, principalmente, no exame de ultrassonografia transvaginal, o que os deixou surpresos. Em seguida, solicitaram uma tomografia computadorizada e uma colonoscopia, que revelaram que o dispositivo havia se movido e estava localizado a 11 centímetros de profundidade no reto da mulher.

O caso ocorreu em Jaber Al-Ahmad, no Kuwait e a notícia foi publicada no portal de medicina, International Journal Of Surgery Case Reports. No documento, os profissionais da saúde afirmam que a paciente corria risco de peritonite, infecção do revestimento interno do estômago, pois o DIU estava perfurando a lateral do reto.

Ainda de acordo com os médicos, estudos mostram que uma em cada mil mulheres têm o útero perfurado após colocar o DIU no mundo.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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