Dívida de R$ 25 mil pode ter motivado duplo homicídio em imobiliária de SC

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Corretor foi assassinado um mês após virar sócio de imobiliária onde morreu com colega em SC, diz polícia

Dono da empresa, Ralf Junior Dombek Manke foi preso em flagrante. À polícia, o investigado disse que o crime foi motivado por uma dívida de cerca de R$ 25 mil e que teria agido em legítima defesa.

Dívida imobiliária pode ter motivado duplo homicídio em Balneário Piçarras (SC)

O corretor Deyvid Luiz Leite, de 46 anos, tinha se tornado sócio da imobiliária onde foi morto a tiros em Balneário Piçarras, no Litoral Norte de Santa Catarina, cerca de um mês antes do crime, segundo a Polícia Civil. O duplo homicídio também tirou a vida do colega de profissão Thiago Adolfo, de 29 anos.

O suspeito, identificado como Ralf Junior Dombek Manke, de 37 anos, é o proprietário do negócio e foi preso em flagrante. Ele teve a prisão convertida em preventiva após passar por audiência de custódia, na quarta-feira (2).

A delegada responsável pelo caso, Beatriz Ribas Dias dos Reis, informou que eles estavam em uma reunião relacionada à venda de parte da empresa. De acordo com ela, Thiago era amigo de Deyvid e o acompanhava no encontro.

À polícia, o suspeito de duplo homicídio informou que o crime foi motivado por uma dívida de cerca de R$ 25 mil e que teria agido em legítima defesa após ter sido agredido pelas vítimas na reunião. O DE tentou contato com a defesa de Ralf, mas não tinha conseguido até a última atualização desta reportagem.

Segundo a Polícia Civil, um terceiro sócio é ouvido na investigação na condição de testemunha. Ele estava na imobiliária no momento do crime, mas em outra sala.

A imobiliária estava sem o equipamento que grava imagens de segurança quando a polícia chegou ao local. A investigação busca imagens de locais próximos para ajudar a entender a dinâmica do crime.

Após o crime, policiais encontraram o suspeito dentro de um carro em um posto de combustíveis. No veículo, também foram encontrados vestígios de sangue na roupa dele e uma pistola.

Segundo a delegada, Ralf negociava a venda de parte da imobiliária dele para os novos sócios. Os três tratariam do atraso no pagamento de uma das parcelas.

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