Dívida Pública sobe 3,22% em junho

O estoque da Dívida Pública Federal cresceu de R$ 3,253 trilhões para R$ 3,357 trilhões em junho, o que corresponde a um aumento de 3,22% em termos nominais. Os dados constam do Relatório Mensal da Dívida Pública divulgado hoje (24), em Brasília, pelo Tesouro Nacional.

As emissões da Dívida Pública Federal (DPF) brasileira ficaaram em R$ 74,1 bilhões em junho, enquanto os resgates somaram R$ 3,84 bilhões. Assim, foram registrados R$ 70,26 bilhões em emissões líquidas.

Foram R$ 72,19 bilhões referentes à emissão líquida da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) e R$ 1,92 bilhão relacionado ao resgate líquido da Dívida Pública Federal Externa.

O estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) em circulação no mercado nacional foi ampliado em 3,31%, passando de R$ 3,130 trilhões para R$ 3,233 trilhões.

Já o estoque da Dívida Pública Federal externa (DPFe) acusou aumento de 0,91% sobre o apurado em maio, encerrando junho em R$ 123,99 bilhões (US$ 37,48 bilhões). Deste total, R$ 112,42 bilhões (US$ 33,98 bilhões) são referentes à dívida imobiliária, e R$ 11,57 bilhões (US$ 3,5 bilhões) à dívida contratual.

“No que se refere à dívida externa, o destaque foram os resgates. Não houve emissão, mas resgate de um título em euro, que originalmente foi emitido em lira italiana. Trata-se de menos um título antigo e ineficiente que tínhamos”, explicou o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Leandro Secunho.

Desvalorização do Real

Segundo o Ministério da Fazenda, a variação se deve principalmente à desvalorização do Real em relação às principais moedas que compõem o estoque da dívida externa. O governo informa que o resultado foi em parte compensado por um resgate líquido de R$ 1,92 bilhão.

A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões, pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. A variação pode ocorrer também pela assinatura de contratos de empréstimo.

Nesse caso, o Tesouro toma empréstimo de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. Já a redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos.

As informações são da Agência Brasil

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Governo de Goiás distribui livros literários para crianças de 245 municípios

Reforço escolar em Português e Matemática chega aos 246 municípios goianos

Com o objetivo de fortalecer a alfabetização no estado, o Governo de Goiás iniciou, neste mês de agosto, a distribuição de kits de livros literários para todas as turmas da educação infantil e do 1º e 2º ano do ensino fundamental em 245 cidades goianas. 

Toda a ação faz parte do programa AlfaMais Goiás, com desenvolvimento da Secretária de Estado da Educação (Seduc) em parceria com as prefeituras. Os livros serão entregues a mais de 337 mil estudantes matriculados no ciclo de alfabetização.

Além de beneficiar os alunos, o programa irá conceder às escolas o acesso aos softwares de gestão escolar e administrativa da Seduc. E ainda irão atribuir uma bolsa-auxílio para três profissionais de cada secretaria municipal de educação para acompanhar e monitorar as ações do AlfaMais Goiás.

Todo o material que está sendo distribuído foi elaborado pelos profissionais da rede pública estadual. Em outra frente, o programa tem possibilitado a participação de 28 mil profissionais em curso de formação constituído de quatro módulos, com previsão de término em dezembro deste ano.

“Os investimentos na alfabetização, sobretudo neste momento, de impactos da pandemia de Covid-19, ampliam o trabalho desenvolvido até aqui pelo Governo de Goiás na educação pública estadual”, disse a  secretária de Estado da Educação, Fátima Gavioli, sobre a ação.

Ainda que a educação básica seja uma responsabilidade dos governos municipais, todo este trabalho em conjunto do Estado e prefeituras irá garantir que estes alunos contemplados cheguem em melhores condições às próximas etapas escolares.

Avaliação

Em 2021, os alunos incluídos no AlfaMais Goiás passaram por uma avaliação com teor diagnóstico; já em 2022, foi realizada uma avaliação de fluência leitora e, no final do ano, em dezembro, está prevista a avaliação da escrita. O objetivo dos exames é verificar o desempenho dos estudantes e a necessidade de ajustes no programa.

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