Divino Lemes diz que queda reservatório em Senador Canedo, foi por “incapacidade” da atual gestão

Divino Lemes diz que queda reservatório em Senador Canedo, foi por “incapacidade” da atual gestão

O clima continua quente em Senador Canedo, com a troca de acusações sobre o responsável pela tragédia ocorrida na cidade, com a queda do reservatório da Sanesc, que deixou mais de 20 mil pessoas sem água tratada, uma casa destruída e uma pessoa em estado grave no hospital. Hoje o ex-prefeito Divino Lemes entrou em contato com o Diário do Estado e de acordo com ele, a atual gestão estaria usando reservatório de maneira errada.

“Seis meses de mandato e o Diretor Operacional da Sanesc, um estrangeiro em Senador Canedo, um tempo que não foi possível para saber da existência de Caixa de dois compartimentos é que se lotasse de água a parte de cima, a debaixo sofreria desestatização, o que é pior não assume a incapacidade e tente culpar os outros.”, denunciou Divino Lemes.

Servidor da Sanesc 

Um servidor da Sanesc falou com o Diário do Estado e contou que o reservatório foi construído na gestão do ex-prefeito Misael de Oliveira e colocado em funcionamento no governo do ex-prefeito Divino Lemes mesmo sem a instalação da Válvula de Regulação de Água, equipamento necessário para o funcionamento da Caixa D’Água Tipo Taça Canela Cheia, como é o caso da que tombou.

A denúncia, foi feita com exclusividade para o Diário do Estado, por um servidor da Sanesc dá conta ainda que outras duas estruturas estão na mesma situação no município e estão localizadas no Residencial Prado e na Vila São João. Além da irregularidade de funcionar sem a válvula, a construção foi feita muito próxima das casas.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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