Xerém, Laranjeiras e futebol feminino: como estão divididas as posses do Fluminense na proposta da SAF
Investidores podem assumir tudo relacionado ao futebol masculino e feminino, mas sede de Laranjeiras seguirá com a associação; veja detalhes
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Um dos temas debatidos após a apresentação da SAF do Fluminense para os conselheiros é como serão repartidas as posses do clube. É natural que o futebol profissional masculino vá para os investidores, mas como fica Xerém? E os centros de treinamento? E o futebol feminino? O ge leu o documento da proposta e explica como seguirá a divisão.
No documento divulgado pelo Fluminense no Portal da Transparência, tal divisão está na área registrada como “Perímetro da SAF”, que mostra o que passará a ser posse dos investidores e o que seguirá com a associação. De principal, toda a relação comercial ligada ao futebol será de responsabilidade da empresa, como direitos de imagem dos jogadores, valores da transferência de atletas, controle dos direitos econômicos e etc…
Nesta divisão, está previsto que o CT Carlos Castilho, utilizado pelo futebol masculino profissional, faça parte da SAF. Como o documento não faz distinção sobre masculino e feminino, entende-se que o futebol feminino também será controlado pela SAF.
Isso significa que as “Guerreiras” também terão um investimento destinado a elas. O documento não especifica a divisão entre masculino e feminino, mas o valor está em conjunto com os R$ 4,7 bilhões a serem investidos dentro de um período de 10 anos.
Sobre as categorias de base, Xerém está apresentada como um dos “seis pilares fundamentais” do plano estratégico da SAF. No documento, também dentro deste investimento de dez anos, está estimado uma “melhoria na estrutura física dos centros de treinamento e Xerém” no valor de R$ 84 milhões. Além do CT Carlos Castilho, o CT Vale das Laranjeiras entra nesta conta.
Em relação à Laranjeiras, a sede oficial do clube, na Rua Álvaro Chaves, seguirá em posse do clube associativo. No entanto, está previsto que, caso a SAF queira utilizar o local, existe a possibilidade de uso das locações.
A dívida total do Fluminense seria assumida pela empresa, e a associação receberia royalties do investimento — que começa na casa de R$ 12 milhões por ano.
A proposta entregue ao Fluminense é da LZ Sports, subsidiária da Lazuli Partners, que deseja a aquisição da futura Sociedade Anônima do Futebol (SAF) tricolor.
Neste momento, a empresa propõe adquirir 65% da SAF do Fluminense. Entre os principais números, o aporte inicial será de R$ 500 milhões nos dois primeiros anos, além da assunção total da dívida de R$ 871 milhões. Está prevista no contrato a obrigatoriedade de investimento de R$ 6,4 bilhões em um período de 10 anos.
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Fonte: [https://ge.globo.com/futebol/times/fluminense/]