DJ é presa após ser encontrada com posse de drogas para comercializá-las em festa

DJ é presa após ser encontrada com posse de drogas para comercializá-las em festa

Uma DJ de 28 anos foi presa por posse de drogas com intenção de venda durante uma festa em Goiânia. Conforme informações da Polícia Militar (PMGO), aproximadamente 80 comprimidos de ecstasy, duas porções de metilenodioximetanfetamina (MD) e dois frascos de lança-perfume, conhecido como loló, foram encontrados no veículo da suspeita. Uma amiga que estava junto no carro durante a abordagem foi encaminhada à Central de Flagrantes.

A abordagem às duas mulheres ocorreu no sábado, 20, no Jardim Bela Vista, Goiânia. Segundo o Comando de Policiamento da Capital (CPC), as equipes realizavam patrulhamento na região quando observaram o veículo da suspeita em alta velocidade, motivando a abordagem.

“Ela foi abordada devido à direção perigosa e, durante a busca veicular, encontramos as drogas “,detalhou a soldado Raísa Gomes, do 31º Batalhão da PM.

No automóvel, os policiais localizaram os 80 comprimidos de ecstasy, duas porções de MD e dois frascos de loló, que, de acordo com a própria DJ, seriam comercializados em uma festa rave na noite do sábado, 20, e madrugada do domingo, 21, no setor Vale das Pombas, também em Goiânia.

“Durante a entrevista, a DJ disse que na casa dela havia mais drogas”, relata a soldado.

Diante dessa informação, os policiais dirigiram-se à casa da suspeita, onde encontraram mais 20 litros de loló, dez comprimidos de ecstasy, uma porção de MD e uma balança de precisão. Ambas a DJ e a amiga foram detidas e, segundo a Polícia Militar (PM), irão responder por tráfico de drogas.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp