Dnit fará pesquisa com motoristas sobre condições das rodovias

A partir da meia-noite de amanhã (1º) até o dia 7, os condutores de veículos que passarem pelas principais rodovias federais do país serão alvo da Pesquisa de Origem e Destino, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A ação é a terceira etapa da pesquisa feita pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, por meio do Dnit, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Comando de Operações Terrestres do Exército Brasileiro (Coter).

Nesta etapa será feito um diagnóstico socioeconômico das viagens nas rodovias federais. A expectativa é que mais de 500 mil entrevistas sejam feitas nos sete dias de levantamento. Segundo o Dnit, a pesquisa é fundamental para o aprimoramento das demandas por transportes nas rodovias e, assim, para a definição das ações de planejamento para o setor. “É a oportunidade para identificarmos os gargalos e definirmos as prioridades de gestão para que possamos oferecer as melhores condições de trafegabilidade no país”, afirmou em nota o diretor-geral do Dnit, Valter Casimiro Silveira.

Ao todo, 5 mil militares do Exército estarão posicionados em 123 postos de 24 estados, com exceção do Amazonas, de Roraima e do Amapá. Entre as principais rodovias da operação, estão a BR-116, BR-101, BR-153, BR-163 e BR-364. As coletas das informações acontecerão simultaneamente nas localizações disponíveis nos mapas do Plano Nacional de Contagem de Tráfego.

Os militares aplicarão um questionário aos motoristas de veículos de passeio e de carga sobre os motivos da viagem e as condições das estradas. A pesquisa é voluntária e será feita por amostragem, de forma aleatória, por tipo de veículo. Toda a metodologia e tratamento dos dados sobre o fluxo de veículos são feitos pela UFRJ.

A Pesquisa Origem e Destino teve início no ano passado, com a coleta das informações divididas em quatro etapas. Na primeira fase, realizada em julho de 2016 em 60 postos das cinco regiões do país, foram contados e classificados 3.549.768 veículos e entrevistados 210.984 condutores. Na segunda etapa, em novembro de 2016, também em 60 postos, a pesquisa contabilizou 297.242 mil entrevistas e 2.322.899 veículos.

Segundo o Dnit, a Pesquisa Origem e Destino é uma ação estratégica do Plano Nacional de Contagem de Tráfego, retomado em 2014, que identifica os gargalos logísticos dos principais corredores de transportes do país, a necessidade de expansão ou adequação de capacidade das rodovias, e de projetos para construção ou manutenção da malha rodoviária brasileira.

Fonte: Agência Brasil

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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