Do Ipiranga à Bahia: Por que independência do Brasil deve ser reconhecida nacionalmente?

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Eu Te Explico #140 – Do Ipiranga às batalhas do Dois de Julho: por que Independência do Brasil na Bahia deve ser reconhecida em todo país

Episódio destaca importância da data e levanta o debate sobre a necessidade de se estudar o tema em outros estados. Participam as historiadoras Naiara Natividade e Yasmin Figueiredo, e o gerente de Artes e Fomento da Fundação Gregório de Mattos, Talis Castro.

O grito de “independência ou morte” às margens do Ipiranga, em 7 de setembro de 1822, não tornou o Brasil um país livre das tropas portuguesas. Diversas batalhas ainda foram travadas até a expulsão dos resistentes com as lutas pela Independência do Brasil na Bahia, consolidadas em 2 de julho de 1823.

O processo no território baiano começou no Recôncavo, cujo principal palco foi a cidade de Cachoeira, e passou pela Região Metropolitana de Salvador até chegar à capital. Figuras como Maria Quitéria, Maria Felipa e Joana Angélica são lembradas como heroínas da guerra.

Grande parte do país ainda desconhece essa história. Mas a celebração pode ganhar reconhecimento nacional: na terça-feira (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou um projeto de lei ao Congresso Nacional para transformar o Dois de Julho em Dia Nacional da Consolidação da Independência do Brasil. A proposta será analisada pelos parlamentares.

Em meio a isso, o episódio 140 do Eu Te Explico destaca a importância da data, o envolvimento popular — especialmente de negros e indígenas — e levanta o debate sobre a necessidade de se estudar o tema em outros estados do país.

1 de 2 Fernando Sodake recebe as historiadoras Naiara Natividade e Yasmin Figueiredo

O apresentador Fernando Sodake recebeu como convidadas as historiadoras Naiara Natividade, mestre em Educação, com atuação focada nas relações de gênero, raça e nos processos de formação identitária; e Yasmin Figueiredo, mestranda e youtuber à frente da página de educação “Um Canal de História”.

Para falar sobre a celebração, que chega aos 202 anos em 2025, o jornalista ouviu Talis Castro, gerente de Artes e Fomento da Fundação Gregório de Mattos (FGM), entidade vinculada à Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) de Salvador.

2 de 2 Talis Castro também participou do episódio

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