Do tráfico à carreira milionária, Michael dá adeus ao Flamengo

Com uma história de superação, Michael deixa o Flamengo para se tornar milionário na Arábia. Essa é a história do jogador que escapou de seis tentativas de homicídio, tráfico de drogas e depressão enquanto disputava pelo seu sonho de ser jogador de futebol.

O atleta foi descoberto no Centro Juvenil de Poxoréu, uma pequena cidade de Mato Grosso. Seu envolvimento com as drogas começou aos 14 anos, quando ele começou no tráfico.

“Eu gostava de mexer com tráfico, gostava só de coisa errada. Depois da sexta vez que tentaram me matar, Deus disse para mim: “Chega, né?”. Fui para a igreja, e uma mulher disse tudo o que aconteceu na minha vida. Falei que, se Deus for bom, ele vai ter misericórdia de mim”, disse o atacante.

“Tentaram me matar seis vezes. Eu era muito brigão no terrão, sempre fui custoso, ‘galudinho’. Também era por tráfico. Acabei vendendo droga, acabei fumando e acabei roubando. Fiz muitas coisas, e não tenho orgulho. Não tenho orgulho, não. Mas foram coisas que aconteceram na minha vida, e eu peço perdão.”

Seu talento o levou até o Goiás, onde ele virou um dos atacantes estrelas. Quando tudo parecia resolvido, veio a tensão de ser um jogador melhor. E a incompreensão dos treinadores. Tudo isso trouxe junto a depressão, noite em que ele dormia dentro do carro e tinha pensamentos depressivos.

“Eu tive depressão […] sofri muito com isso. Na época, eu estava no hotel e quis me suicidar. Me vieram pensamentos ruins, e eu queria saber como era me jogar do prédio. Então, eu gritei por socorro, pela minha mulher, pelo doutor Tanure, Diego Ribas, Diego Alves, Filipe Luís, o Rafinha, o Marcos Braz também. Eles me fizeram ser querido, ser abraçado. Eles tiveram um cuidado comigo que ninguém antes tinha tido.”

“No momento em que eu mais precisei de um amigo, os funcionários do Flamengo estenderam a mão para mim. Deus usa pessoas para te ajudar. Hoje, posso falar que depressão tem cura, pelo menos para mim teve. Eu consigo exercer minha profissão melhor. Sou muito grato pelo que fizeram por mim. Não tenho vergonha de falar isso, porque depressão quase todo mundo tem, mas ninguém quer assumir.”

Suas confissões foram dadas à radio Sagres e ao canal Barbaridade de forma crua, sem nenhum disfarce.

Michael tratou a depressão, e encontrou Renato Gaúcho no ano passado. O treinador acredito em seu talento, e ele teve um fim de temporada empolgante.

E acabou sendo premiado. O atacante foi ”vendido” ao Al-Hilal, por US$ 8,45 milhões (R$ 45,5 milhões), pelos 80% do Flamengo, 5% para o Goiás e 15% divididos entre o empresário Eduardo Maluf e o Jogador. Michael assinou um contrato de três anos e receberá R$ 12,9 milhões por cada temporada jogada.

E quem vai substituir Michael?

Marinho está na cota para substituição do atacante. O Flamengo já está perto de compensar a saída de Michael.

O jogador aceitou ir jogar no Gávea. E agora, a diretoria carioca está fechando detalhes com a direção santista.

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Processo de impeachment de Augusto Melo avança no Corinthians: entenda os próximos passos

Na próxima quinta-feira, 28, o Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians votará o pedido de impeachment do presidente Augusto Melo. Este pode ser o passo decisivo para a destituição do mandatário alvinegro.

Durante a reunião, os conselheiros deliberarão sobre a existência de motivos que justifiquem o encaminhamento do pedido. Caso aprovado, a votação do impeachment será realizada de forma secreta, exigindo maioria simples dos votos dos conselheiros presentes. Embora o Conselho seja composto por 302 integrantes, nem todos costumam comparecer às sessões.

Se o afastamento for aprovado, Augusto Melo será afastado preventivamente até que uma assembleia geral de associados tome a decisão final. O Conselho terá até cinco dias para convocar essa votação, embora o prazo para a realização da assembleia não seja definido.

Na assembleia, os sócios decidirão de forma definitiva, também por maioria simples. Enquanto isso, o cargo de presidente será ocupado pelo 1º vice-presidente, Osmar Stábile, como previsto no Artigo 108 do estatuto do clube.

Caso o impeachment se confirme, o presidente do Conselho Deliberativo terá até 30 dias para convocar uma eleição indireta. Nesse pleito, apenas os conselheiros vitalícios ou aqueles com pelo menos dois mandatos terão direito a voto.

A votação do impeachment será um momento crucial na política interna do Corinthians, podendo trazer mudanças significativas para o comando do clube.

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