Doação de órgãos pediátrico mobiliza e emociona equipe médica do Hugol

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Doação de órgãos pediátrico mobiliza e emociona equipe médica do Hugol

As equipes médicas do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) presenciaram um gesto de solidariedade nesta sexta-feira, 9. A família de um paciente pediátrico consentiu pela doação de órgãos, que irá salvar a vida de três outras crianças no Brasil.

O menino, de 2 anos e 4 meses, teve diagnóstico de morte encefálica na quinta-feira, 8. Os rins foram destinados para o Rio Grande do Sul e o fígado para Minas Gerais.

ÓRGÃOS PEDIÁTRICO

A gerente de Transplantes da Secretaria de da Saúde de Goiás (SES-GO), Katiúscia Freitas, explica que a doação pediátrica segue uma fila de transplantes nacional.

“Atualmente no país, cerca de mil crianças estão na fila aguardando um transplante. Diante da dificuldade nacional em ter doadores de órgãos, a doação pediátrica é ainda mais incomum. O preparo da equipe e o acolhimento da família nesse processo é fundamental para auxiliar na decisão da família.”

A médica da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hugol, Teresa Cristina Godinho, destacou que a escassez de órgãos disponíveis para transplantes é um desafio constante na medicina.

“A doação transcende fronteiras e diferenças, unindo pessoas em um ato de altruísmo e generosidade. Como médica, incentivo a todos a refletirem sobre a importância da doação de órgãos.”

Ao levar o paciente para o centro cirúrgico, equipes do Hugol formaram um corredor para aplaudir o doador. O momento foi marcado por emoção e comoção, dada a sensibilidade que envolve a captação de órgãos de um paciente pediátrico.

MAIOR CAPTADOR

Atualmente, o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira é o maior captador de órgãos de Goiás e um dos maiores no país. Em 2022, as doações do hospital ajudaram a melhorar a qualidade de vida e salvar 90 pacientes em todo o Brasil.

Na quinta-feira, 8, o Hospital Estadual de Formosa também realizou uma captação de órgãos de um paciente de 38 anos. Rim, fígado e córneas foram destinados a Pernambuco, Distrito Federal e Goiás, beneficiando quatro pacientes. O hospital já realizou quatro captações, sendo duas de múltiplos órgãos.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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