Doação de sangue mobiliza universitários da capital

Parceria entre a Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas (SMDHPA), e o Banco de Sangue do Hemocentro de Goiás (Hemogo) leva até estudantes da Capital a oportunidade de ajudar o próximo com a campanha ‘Universitário Sangue Bom’. Ação que começou às 9h de hoje vai até às 17h com objetivo de aumentar o estoque do Hemogo.

De acordo com o titular da SMDHPA, Filemon Pereira, o diferencial desta campanha nas universidades é o grande número de adesão. “Essa campanha consegue mobilizar um público que supera todas as expectativas dos organizadores. A prefeitura com seu papel de incentivadora dessas ações consegue, sem dúvida alguma, atingir todos os objetivos, sendo o principal incentivar boas ideias como esta”, destaca o secretário.

O estudante de Direito Gabriel Bohadana Rodrigues, de 22 anos, participou pela segunda vez da campanha. ‘Faço questão de participar e, além de doar, mobilizo meus colegas de sala, amigos e até minha família para fazerem o mesmo”, diz o estudante.

Para doar sangue, o interessado deve ter entre 18 e 65 anos de idade, apresentar documento de identificação com foto, não ingerir bebida alcoólica nas ultimas 24 horas, estar bem de saúde, pesar acima de 50 quilos e não ter feito tatuagem nos últimos 12 meses. Os estudantes que fizerem a doação receberão certificado de 2 horas extracurriculares, válidas para bolsistas da OVG.

Segundo o superintendente da Juventude, Luan Alves, essa é a terceira ação neste ano. “Na próxima semana a ação ocorrerá na Universidade Salgado de Oliveira. É importante afirmar que com essa iniciativa queremos mobilizar não apenas estudantes, mas toda a população”, destaca Luan.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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