Doadoras de leite materno terão isenção nas taxas de concursos em Goiás

O governador Ronaldo Caiado (DEM) sancionou, na terça-feira, 22, a Lei nº 21.026/2021, que concede às doadoras de leite materno isenção nas taxas de inscrição de concursos e vestibulares em Goiás. A lei, de autoria da deputada estadual Lêda Borges (PSDB), vale para mulheres que fazem a doação de forma regular e contempla concursos estaduais.

A lei considera doadora regular a candidata que tenha realizado pelo menos três doações nos 12 meses anteriores à publicação do edital. A deputada Lêda Borges ressalta que a atuação dos bancos de leite humano é de grande importância.

“Sabemos da eficácia e importância da amamentação aos recém-nascidos, mas também temos ciência de que, infelizmente, nem todas as crianças podem ser amamentadas diretamente ao peito. É neste contexto que os bancos de leite humano são imprescindíveis e precisam ter estoque”, comentou.

“Nosso intuito é estimular o aumento de doações, concedendo às doadoras de leite materno isenção do pagamento de taxa de inscrição em concurso e/ou vestibular”, afirmou Lêda.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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