Documentário Ser Tão Velho Cerrado estreia no Cine Cultura

O bioma Cerrado e a Chapada dos Veadeiros são temas do filme Ser Tão Velho Cerrado, documentário brasileiro que é destaque da programação desta semana do Cine Cultura. A obra estreia nesta quinta-feira, dia 9, com exibição às 20 horas. No sábado, dia 11, o cinema promoverá uma sessão especial, às 18h30, seguida de debate com a presença de André D’Elia, diretor e roteirista do filme.

Outra produção brasileira que entra em cartaz no Cine Cultura é Vinte Anos, da diretora Alice Andrade. E para quem ainda não viu, a coprodução Hannah, dirigida por Andrea Pallaoro, permanece na grade da sala por mais uma semana.

O filme Ser Tão Velho Cerrado chama atenção para a região do Cerrado, segundo maior bioma da América do Sul, no Centro-Oeste brasileiro, em especial a Chapada dos Veadeiros.  Com uma temática ambiental, a proposta do filme é informar a respeito da importância do Cerrado, suas especificidades e riqueza.

De acordo com a resenha do filme, na trama, os moradores da Chapada dos Veadeiros, preocupados com o Cerrado, procuram novas formas de desenvolver a região sem agredir o meio ambiente em que vivem. O desafio é conciliar os interesses relacionados ao manejo da área de proteção ambiental da região de Pouso Alto. Para isso, mobilizam a comunidade científica, grandes proprietários de terra e defensores do meio ambiente para o diálogo.

Já o roteiro do filme Vinte Anos, segundo o resumo, conta as histórias de amor de três casais cubanos que foram filmados ao longo de duas décadas. E tudo se passa em meio a um turbilhão de transformações e às vésperas de uma mudança radical e imprevisível.

No sábado, dia 11, haverá sessão especial do filme Ser Tão Velho Cerrado, às 18h30, com a presença do diretor e roteirista André D’Elia para um debate e uma conversa informativa com o público, após a exibição. Também participarão do debate os convidados Laerte Ferreira, professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Elaine Silva, coordenadora do LAPIG, e Maurivan Vaz Ribeiro, biólogo da UFG.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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