Documentário sobre Lula dirigido por Oliver Stone será exibido no Festival de Cannes

Documentário sobre Lula dirigido por Oliver Stone será exibido no Festival de Cannes

O festival de cinema mais importante do mundo, o Festival de Cannes, anunciou nesta segunda-feira, 22, que exibirá o documentário sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), dirigido por Oliver Stone, como parte de suas sessões especiais.

Cineasta conhecido por abordagem política em obras como “JFK: A Pergunta que Não Quer Calar” e “Entrevistas com Putin”, o americano gerou grande expectativa desde que revelou o projeto de retratar a vida de Lula em um novo filme.

Ainda não há detalhes sobre a produção, porém informações divulgadas indicam que ele acompanhará os anos entre a prisão de Lula em 2018 e a vitória nas eleições presidenciais de 2022. 

“Acho que o conceito de perseguição judicial se expandiu por todo o mundo, e tem sido usado para fins políticos, como uma arma. Foi o que fizeram com Lula”, Stone comentou à agência de notícias AFP. “Puseram o Lula na cadeia, ele foi libertado e ganhou as eleições. É uma história boa, mas as pessoas não a conhecem, exceto no Brasil”, afirmou ainda. 

O Festival de Cannes deste ano vai acontecer entre os dias 14 e 25 de maio. Os organizadores do festival também incluíram à seleção oficial, anunciada na semana passada, filmes de Arnaud Desplechin, Lou Ye e Tudor Giurgiu, entre outros.

Na competição pela Palma de Ouro, prêmio máximo de Cannes, foram adicionados à lista Michel Hazanavicius, com “The Most Precious of Cargoes”, Emanuel Parvu, com “Trois Kilomètres Jusqu’à la Fin du Monde”, e Mohammad Rasoulof, com “The Seed of the Sacred Fig”. Eles se juntam a nomes como Francis Ford Coppola e ao brasileiro Karim Aïnouz.

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Lula promete zerar fome no país até fim do mandato

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu no sábado, 16, que, até o fim do mandato, nenhum brasileiro vai passar fome no país. A declaração foi feita no último dia do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na região central do Rio de Janeiro.

“Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa”, disse o presidente. “O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome”.

O evento encerrou a programação do G20 Social, que reuniu durante três dias representantes do governo federal, movimentos sociais e instituições não governamentais. Na segunda, 18, e terça-feira, 19, acontece a Cúpula do G20, com os líderes dos principais países do mundo. A discussão de iniciativas contra a fome e a pobreza são bandeiras da presidência brasileira do G20.

“Quando colocamos fome para discutir no G20, era para transformar em questão politica. Ela é tratada como uma questão social, apenas um número estatístico para período de eleição e depois é esquecida. Quem tem fome é tratado como invisível no país”, disse o presidente. “Fome não é questão da natureza. Não é questão alheia ao ser humano. Ela é tratada como se não existisse. Mas é responsabilidade de todos nós governantes do planeta”.

O encerramento do festival teve a participação dos artistas Ney Matogrosso, Maria Gadú, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo Kleber Lucas, Jovem Dionísio, Tássia Reis, Jota.Pê e Lukinhas.

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