Documentário, workshop e shows movimentam o “Viva Cererê”

Documentário, workshop e shows movimentam o “Viva Cererê”

O Centro Cultural Martim Cererê, localizado no Setor Sul de Goiânia, continua pulsando com uma programação cultural diversificada e gratuita, durante os fins de semana. O projeto “Viva Cererê”, realizado neste mês de julho, vem promovendo uma série de atrações de quinta a domingo, destacando-se como uma opção inclusiva e democrática para os amantes da arte e da música.

Nesta semana, a agenda traz opções imperdíveis, incluindo a exibição do documentário “Você não sabe quem eu sou”, que desvenda a história do vocalista Nasi, figura icônica da banda paulistana Ira! Além disso, serão realizados shows com a Hillbilly Rawhide, de Curitiba (PR), e Luiz Thunderbird, ex-apresentador da MTV e da Globo, que homenageará o saudoso Júpiter Maçã.

O roteiro do “Viva Cererê” começa na quinta-feira, 20, com workshops de cinema e música a partir das 9h. À noite, a partir das 19h, os destaques são os shows da banda Doctor Crazy, de São Paulo, e Gabriel Thomaz, vocalista da banda Autoramas, do Rio de Janeiro. Para participar das oficinas, é necessário se inscrever previamente no site oficial do festival (www.vivacerere.com.br).

Na sexta-feira, dia 21, será exibido o documentário que conta a trajetória do carismático Nasi, da banda Ira!. Após o filme, o diretor Alexandre Petillo, de São Paulo, estará presente para um bate-papo enriquecedor com o público. À noite seguirá com show da banda Caboclo Roxo.

No sábado, 22, as apresentações musicais tomarão conta da cena. No palco, Luiz Thunderbird e Tatá Aeroplano levam ao público as músicas de Júpiter Maçã, proporcionando uma viagem pelos sucessos do artista gaúcho. A banda Hillbilly Rawhide, de Curitiba, traz um som único, misturando rock com o som caipira americano, utilizando instrumentos como banjo, violino e baixo de madeira.

O domingo, 23, será especial para as crianças e os amantes do cinema. Pela manhã, haverá uma oficina de contação de histórias com Ludmyla Marques, voltada para o público infantil, e outra sobre produção de filmes independentes com Lidiana Reis. O fim de semana encerra com shows do talentoso O Melda, um one-man-band mineiro, e da banda goiana Urumbeta do Espaço.

O “Viva Cererê” é fruto de um projeto de ocupação do centro cultural, contemplado pelo Fundo de Arte e Cultura de Goiás (FAC) em um edital de 2017. O festival vem encantando o público neste mês de julho, com múltiplas atrações artísticas promovendo a inclusão e o acesso à cultura.

Confira as atrações do fim de semana:

Quinta-feira, 20
9h – Workshop e Cinema: O Ator e a Câmera – Odécio Antônio (SP)
9h – Workshop Teatro: Iluminação Cênica – Rodrigo Horse (GO)
14h30: Workshop Música: Áudio Hack – Laboratório de Sintetizadores com Caleb Mascarenhas (SP)
14h30 – Workshop Curso Rápido: Introdução às técnicas circenses com Wallace Neris (GO)
19h/22h – Oficina Música: acústica ambiental urbana – Montando um som na rua com Alexandre Perini (GO)
21h/22h – Show Musical: Doctor Crazy (SP) / Gabriel Thomaz (RJ)

Sexta-feira, 21
9h – Workshop e Cinema: O Ator e a Câmera – Odécio Antônio (SP)
9h – Workshop Teatro: Iluminação Cênica – Rodrigo Horse (GO)
14h30 – Workshop Música: Áudio Hack – Laboratório de Sintetizadores com Caleb Mascarenhas (SP)
14h30 – Workshop Curso Rápido: Introdução às técnicas circenses com Wallace Neris (GO)
19h30 – Sala de Cinema: Você não sabe quem eu sou – Bate Papo com diretor Alexandre Petillo (SP)
21h30 – Show Musical: Caboclo Roxo (SP)

Sábado, 22
9h – Workshop e Cinema: O Ator e a câmera – Odécio Antônio (SP)
9h – Workshop Teatro: Iluminação Cênica – Rodrigo Horse (GO)
14h30 – Workshop Música: Áudio Hack – Laboratório de Sintetizadores com Caleb Mascarenhas (SP)
14h30 – Workshop Curso Rápido: Introdução às técnicas circenses com Wallace Neris (GO)
19h30 – Sala de Cinema: exibição do doc. Geração Baré Cola – Bate Papo com diretor Patrick Grosner (DF)
21h30 – Show Musical: Thunderbird e Tatá Aeroplano (PR e SP) e Hilbilly Rawhide (PR)

Domingo, 23
9h – Oficina Teatro Infantil: Contação de Histórias com Ludmyla Marques (GO)
9h – Oficina Cinema: Da produção à distribuição – Os caminhos de um filme independente com Lidiana Reis (GO)
14h30 – Oficina Teatro Infantil: Contação de Histórias com Ludmyla Marques (GO)
14h30 – Oficina Cinema: Da produção à distribuição – Os caminhos de um filme independente com Lidiana Reis (GO)
19h30 – Sala de Cinema: Hang the Superstars: Causos do Rock Proibidão – Bate Papo com diretor Eduardo Kolody (GO) e Adérito Schneider (GO)
21h30 / 22h30 – Show Musical com O Melda (MG) / Urumbeta do Espaço (GO)

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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