Dois detidos após roubo de televisão em funerária de Unaí: confusão capturada por câmeras de segurança. Polícia Militar age rapidamente.

Dois indivíduos foram detidos após o roubo de uma televisão em uma funerária na cidade de Unaí, conforme reportado pelo Diário do Estado. O crime ocorreu na quarta-feira (1) e foi capturado por câmeras de segurança do estabelecimento. As imagens mostram um homem em atitude suspeita nas proximidades da funerária, sendo posteriormente flagrado dentro de uma floricultura associada ao estabelecimento.

No vídeo do circuito de monitoramento, é possível observar a vítima se envolvendo em uma discussão com o suspeito e, em determinado momento, um segundo indivíduo se aproxima e lhe passa um objeto. A situação escalou, levando o suspeito a tentar agredir o agente, que se refugiou dentro do imóvel e se protegeu.

Enquanto a confusão se desenrolava, o segundo suspeito entrou na funerária, roubou a televisão instalada na parede e em seguida fugiu do local. A Polícia Militar iniciou uma investigação para identificar e capturar os responsáveis pelo crime, o que resultou na prisão dos dois indivíduos. Um deles confessou sua participação, atribuindo o roubo da televisão ao seu comparsa.

Após localizarem o segundo suspeito, os militares foram conduzidos até a residência onde a televisão estava escondida. O aparelho foi encontrado enrolado em um pano sobre uma cama, enquanto o proprietário da casa não foi encontrado. Os detidos foram encaminhados à delegacia de Unaí para as devidas providências legais.

A recuperação da televisão roubada foi mais um desfecho positivo para a ação da Polícia Militar, que atuou de forma eficiente na resolução do caso. A colaboração da população e a rápida resposta das autoridades contribuíram para o desfecho dessa ocorrência. A segurança e a preservação da ordem pública são prioridades para as forças policiais da região de acordo com o Diário do Estado.

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Fhemig é convocada pelo Ministério Público para explicar fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins: polêmica e repercussão no setor de saúde

Ministério Público convoca Fhemig a prestar esclarecimento sobre fechamento de bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins

Críticos à medida dizem que fechamento do bloco cirúrgico do HMAL gera sobrecarga no Hospital João XXIII e aumenta fila de espera por cirurgias eletivas no estado.

Leitos vazios no Hospital Maria Amélia Lins — Foto: Foto de arquivo / Redes sociais

Órgãos públicos estão cobrando esclarecimentos da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) sobre a decisão de fechar o bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), em Belo Horizonte.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deu prazo de 48 horas para que sejam fornecidas informações, e a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego convocou assembleia para a próxima segunda-feira (13).

Desde a última segunda-feira (6), as cirurgias ortopédicas e de trauma que eram feitas no HMAL – cerca de 230 por mês – foram transferidas para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

Funcionários do HMAL também estão sendo removidos para o João XXIII. A medida está sendo duramente criticada por profissionais da saúde, porque sobrecarrega o João XXIII e aumenta a fila de espera de cirurgias eletivas no estado.

Desde 2019, o HMAL atua na retaguarda do Hospital João XXIII, apesar de os dois funcionarem de maneira independente. Enquanto o João XXIII realizava atendimento de urgência e emergência, o HMAL era responsável pelo tratamento após o quadro agudo de trauma, o que corresponde a cirurgias mais complexas e demoradas.

Como o João XXIII é referência no estado para cirurgias de urgência, o HMAL tem importância estratégica de desafogá-lo. Com a concentração de todos os atendimentos no João XXIII, as cirurgias programadas são canceladas para dar lugar ao paciente que chega em estado grave.

De acordo com a diretora clínica e coordenadora da equipe médica do HMAL, Andrea Fontenelle, o Hospital João XXIII não está preparado para assumir toda a demanda.

Também se manifestaram contra o fechamento do bloco cirúrgico o Sindicato dos Servidores da Saúde (Sind-Saúde) e o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed MG).

A entidade divulgou uma nota de repúdio dizendo que o “fechamento representa um retrocesso na garantia de direitos fundamentais, como o acesso à saúde” e que “a medida e reflete falta de respeito e diálogo com os servidores públicos e as entidades representativas”.

O diretor técnico assistencial do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência, que administra o Hospital João XXIII e o HMAL, Samuel Cruz, alegou que a estrutura do HMAL estava muito defasada, e o fechamento do bloco cirúrgico foi a solução encontrada.

Para Andrea Fontenelle, o fechamento é uma solução “completamente equivocada”. Segundo ela, das cirurgias que o HMAL realizava, mesmo com os problemas estruturais, 30% poderiam continuar sendo feitas.

Ainda de acordo com Andrea, em março de 2023, todo o quadro clínico do HMAL se reuniu para elaborar um plano de reestruturação do hospital, mas nenhuma providência foi tomada em relação às demandas. O processo foi feito na administração anterior do Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência.

Fundado em 1947, o Hospital Maria Amélia Lins (HMAL) é referência em cirurgias de alta complexidade em traumato-ortopedia e bucomaxilofacial. A maioria dos pacientes do HMAL é vítima de acidentes de trânsito, especialmente motociclistas jovens, que necessitam de procedimentos cirúrgicos variados e complexos.

O Diário do Estado entrou em contato com a Fhemig, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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