Dois dias após ser deflagrada operação da Polícia Civil, Luan Alves deixa presidência da AMMA

Em vídeo publicado em suas redes sociais por volta das 23 horas desta quinta-feira, 21/3, Luan Alves oficializou sua saída da presidência da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA). No gabinete do prefeito Rogério Cruz – e ao lado do próprio -, Luan diz que “almeja outros projetos para a cidade” e que agradece a “oportunidade” que o prefeito lhe deu. “Estou muito feliz. O senhor pode contar comigo em qualquer situação. Quero honrar a confiança que o senhor me deu”, afirma o agora ex-presidente. A exoneração dele foi publicada na última edição do Diário Oficial.

Luan, que também é filho do deputado Clécio Alves, foi um dos alvos da Operação Endrôminas, deflagrada pela Polícia Civil na última quarta-feira, 20/3, para investigar suspeitas de corrupção em diversos órgãos da Prefeitura de Goiânia. Ele é pré-candidato a vereador e poderia permanecer no cargo até 6 de abril, data limite para desincompatibilizar-se do cargo público.

No dia da operação, em entrevista ao jornal O Popular, Luan Alves foi categórico ao afirmar que ficaria no posto até o fim do prazo permitido pela Justiça Eleitoral. Diante da veemência das declarações, surgiram especulações de que, na prática, ele estaria antecipando sua saída para evitar eventuais novos desgastes ao prefeito, que já enfrenta sérios problemas para viabilizar seu projeto de reeleição, como altos índices de rejeição e a gestão com baixa aprovação popular.

Vale destacar que no dia anterior à saída do ex-presidente da AMMA, Allison Borges renunciou à presidência da Comurg poucas horas depois de ter sido afastado por Rogério Cruz em função da operação policial que também atingiu aquele órgão. Seu sucessor ainda não foi anunciado.

No vídeo divulgado por Luan Alves, o prefeito não menciona seu substituto. Ambos também não fazem qualquer referência às investigações em curso da Polícia Civil. “O agradeço pelo seu empenho. Só tenho a desejar a você sucesso, independente de para onde você vai”, diz Rogério Cruz ao ex-auxiliar.

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Lula promete zerar fome no país até fim do mandato

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu no sábado, 16, que, até o fim do mandato, nenhum brasileiro vai passar fome no país. A declaração foi feita no último dia do Festival Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, na região central do Rio de Janeiro.

“Quero dizer para os milhões de habitantes que passam fome no mundo, para as crianças que não sabem se vai ter alimento. Quero dizer que hoje não tem, mas amanhã vai ter. É preciso coragem para mudar essa história perversa”, disse o presidente. “O que falta não é produção de alimentos. O mundo tem tecnologia e genética para produzir alimentos suficientes. Falta responsabilidade para colocar o pobre no orçamento público e garantir comida. Tiramos 24 milhões de pessoas da fome até agora. E em 2026, não teremos nenhum brasileiro passando fome”.

O evento encerrou a programação do G20 Social, que reuniu durante três dias representantes do governo federal, movimentos sociais e instituições não governamentais. Na segunda, 18, e terça-feira, 19, acontece a Cúpula do G20, com os líderes dos principais países do mundo. A discussão de iniciativas contra a fome e a pobreza são bandeiras da presidência brasileira do G20.

“Quando colocamos fome para discutir no G20, era para transformar em questão politica. Ela é tratada como uma questão social, apenas um número estatístico para período de eleição e depois é esquecida. Quem tem fome é tratado como invisível no país”, disse o presidente. “Fome não é questão da natureza. Não é questão alheia ao ser humano. Ela é tratada como se não existisse. Mas é responsabilidade de todos nós governantes do planeta”.

O encerramento do festival teve a participação dos artistas Ney Matogrosso, Maria Gadú, Alceu Valença, Fafá de Belém, Jaloo Kleber Lucas, Jovem Dionísio, Tássia Reis, Jota.Pê e Lukinhas.

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