Dois municípios goianos têm limites territoriais atualizados pelo IBGE

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Uma atualização recente feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mudou a fronteira de dois municípios goianos. As cidades de Campinorte e Mara Rosa tiveram o limite territorial alterado. Em nível nacional, o trabalho do instituto no delineamento do solo impactou ainda a divisão do Brasil com outros países. A revisão aumentou a área de extensão do País em 72,2 quilômetros quadrados em 2022.

 

As atualizações territoriais ocorrem após publicação de nova legislação, decisão judicial e relatórios ou pareceres técnicos de órgãos estaduais responsáveis pela divisão político-administrativa encaminhados ao IBGE. No entanto, a maioria das atualizações é decorrente de ajustes cartográficos e de lei atualizada do limite municipal. O instituto não detalhou se as duas cidades goianas ganharam ou perderam território no período referente a 1º de maio de 2021 e 31 de julho de 2022.

 

O panorama atual é de 174 municípios brasileiros do Tocantins, Maranhão, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Goiás impactados com uma nova malha. Também foram realizadas mudanças cartográficas na fronteira internacional de Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul com a Colômbia, o Peru e a Bolívia. 

 

O terreno brasileiro cresceu em 8.510.417,771 quilômetros quadrados, principalmente pelo aprimoramento da realidade física dos rios da região, conforme dados fornecidos pelas Comissões Demarcadoras de Limite do Ministério das Relações Exteriores.

 

Atualização Territorial no País:

 

Rio Grande do Sul: 61 municípios

 Pernambuco: 50

Paraná: 47

Mato Grosso: 6 

Maranhão: 3

Rio Grande do Norte: 3

Tocantins: 2

Goiás: 2

 

Fonte: IBGE

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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