Dólar atinge R$ 6 em meio a disputa comercial entre Estados Unidos e China: o que esperar?

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O mercado financeiro brasileiro foi impactado nesta quarta-feira (9) com a abertura do dólar cotado a R$ 6 após a nova retaliação da China contra os EUA. Pequim anunciou um aumento nas tarifas impostas contra os Estados Unidos para 84%, o que gerou mais um episódio de tensão nas relações comerciais entre os dois países.

Os investidores reagiram imediatamente à escalada das tensões entre Estados Unidos e China, o que refletiu no valor do dólar em relação ao real. Nas primeiras negociações do dia, o dólar à vista apresentava uma alta de 0,7%, sendo cotado a R$ 6,0402 na venda. Já na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento também registrava uma valorização de 0,51%, atingindo o patamar de R$ 6,067.

Na última terça-feira, o dólar à vista já havia fechado em alta de 1,49%, chegando a R$ 5,9985 – o maior valor de fechamento desde janeiro deste ano. Diante desse cenário de instabilidade, o Banco Central anunciou a realização de um leilão de até 20.000 contratos de swap cambial tradicional, com o objetivo de rolar o vencimento previsto para 2 de maio de 2025.

A relação entre China e Estados Unidos tem sido marcada por constantes atritos comerciais, resultando em impactos significativos nos mercados financeiros globais. O anúncio de novas tarifas por parte de Pequim e as retaliações por parte de Washington têm gerado incertezas e instabilidade nos cenários econômicos internacionais, o que se reflete nas cotações do dólar em relação ao real.

Esse cenário de tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo tem gerado preocupações entre os investidores, que buscam se proteger dos impactos negativos em suas operações e investimentos. A volatilidade no mercado cambial tende a se intensificar diante de novos desdobramentos nas relações entre Estados Unidos e China, o que pode influenciar diretamente no valor do dólar em relação ao real e em outras moedas estrangeiras.

A expectativa é de que o cenário de incertezas geopolíticas e comerciais entre Estados Unidos e China continue a impactar os mercados financeiros globais, trazendo oscilações nas cotações do dólar e em outros ativos financeiros. Diante desse contexto, os investidores e agentes econômicos monitoram atentamente os desdobramentos das negociações entre os dois países, buscando se posicionar de forma estratégica diante das possíveis repercussões nos mercados internacionais.

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