Dólar cai para R$ 6,16 em primeiro pregão de 2025 em dia pouco movimentado

Em dia pouco movimentado, dólar cai e fecha 1º pregão do ano a R$ 6,16

O dólar fechou primeiro pregão do ano, nesta quinta-feira (2/1), em queda de
0,28%, impactado pelo cenário econômico internacional

O dólar comercial fechou o primeiro pregão de 2025, nesta quinta-feira (2/1), em queda, cotado a R$ 6,16. Em dia de pouca movimentação no mercado por conta das festas de fim de ano, os investidores repercutiram o cenário econômico dos Estados Unidos, enquanto aguardam com apreensão a evolução do quadro fiscal brasileiro.

O valor da moeda americana chegou a bater R$ 6,20 no início da manhã, no dia que também marcou o início do mandato de Gabriel Galípolo à frente do Banco Central (BC). Além dos EUA, também impactaram o mercado dados divulgados pela China apontando para um crescimento menor do que o previsto.

No último pregão do ano, na segunda-feira (30/12), o dólar havia fechado em R$ 6,18, após ter atingido R$ 6,24 durante à tarde. Ao longo de 2024, o dólar acumulou uma valorização de 27,36% frente ao real ao longo de 2024. Foi a maior oscilação em um ano desde 2020, quando avançou 29,3%. A desvalorização da moeda brasileira no ano passado superou a do peso argentino.

PREVISÃO PARA 2025

O resultado do ano passado levou o mercado financeiro a elevar as previsões para
este ano. No início de 2024, a expectativa apontava para uma cotação de R$ 5,00
no fim de 2025. Agora, o mercado elevou o valor para R$ 5,90.

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Fhoresp cobra ação de Tarcísio para resolver viroses e arrastões no litoral

Virose e arrastões no litoral: federação de empresas cobra Tarcísio

Segundo entidade que representa empresários ligados ao turismo, problemas afastam visitantes e prejudicam o comércio nesta temporada

São Paulo — A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp), que representa cerca de 502 mil empresas, encaminhou um ofício ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para pedir que ele contenha danos de problemas no litoral paulista. No texto, protocolado na última terça-feira (7/1), os empresários cobram providências nas áreas sanitária, ambiental e de segurança pública.

Entre os temas citados, estão falta de água no litoral norte, o crescente surto de virose na parte sul e arrastões no Guarujá. Segundo a entidade, os prejuízos no turismo da Baixada Santista tem impactado 52 setores da economia.

“Já notamos um forte comprometimento de imagem, com cancelamentos de reservas não só nos hotéis e pousadas, mas também nas locações residenciais de temporada, afetando não apenas este verão, mas todo o ano de 2025”, diz o documento, obtido pelo DE.

PROBLEMAS NO LITORAL PAULISTA

A Fhoresp relata que tem receio de piora na debandada de turistas e também que os problemas gerem desemprego no litoral de São Paulo. Entre as solicitações feitas pela federação a Tarcísio, estão medidas emergenciais e preventivas.

“É um combo explosivo: virose em surto e arrastões. É o ‘apagão’ do nosso litoral”, definiu Édson Pinto, diretor-executivo da entidade, em comunicado. “O Estado precisa intervir, senão, o verão, um dos períodos mais fortes para o turismo, será catastrófico para o setor”, lamentou. “Sem contar que, muitos hotéis, restaurantes e bares do litoral dependem da alta temporada para sair do vermelho e compensar o baixo fluxo ao longo do ano”.

Procurado pelo DE, nesta quinta-feira (9/1), o governo de São Paulo ainda não se manifestou sobre o ofício enviado pela Fhoresp. O espaço segue aberto.

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