Dólar opera em baixa e Ibovespa encerra em queda; incertezas globais impactam mercado financeiro

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O dólar abriu em baixa nesta quarta-feira (16/4), após ter registrado alta de 0,67% no dia anterior, cotado a R$ 5,89. O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou em queda de 0,16%, aos 129,2 mil pontos. Esse movimento do mercado financeiro reflete a preocupação dos investidores com os desdobramentos da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, que ainda gera incerteza e apreensão.

No cenário atual, o dólar norte-americano recuava 0,39% no início do dia, sendo negociado a R$ 5,868. Com os recentes acontecimentos, a moeda dos EUA acumula ganhos de 3,24% no mês e perdas de 4,68% no ano em relação ao real. Os investidores estão atentos aos impactos do tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump sobre produtos importados de diversos países, com foco especial na China.

Na última terça-feira, a Casa Branca anunciou um aumento das tarifas direcionadas aos produtos chineses, passando de 145% para 245%. A falta de explicação sobre a nova taxa e os cálculos utilizados pelos EUA para defini-la geraram ainda mais tensão nos mercados globais. As bolsas de valores da Ásia fecharam em queda, influenciadas pelo tombo da Nvidia, empresa de semicondutores pressionada pelas restrições impostas por Trump à exportação de chips para a China.

Enquanto isso, na China continental, o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre superou as estimativas ao crescer 5,4%. No entanto, o Escritório Nacional de Estatísticas chinês alertou para a complexidade e severidade do cenário econômico global, em meio à guerra comercial em curso. Os investidores também aguardam a fala do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, em busca de sinais sobre a trajetória da taxa básica de juros nos EUA.

As negociações do Ibovespa começam às 10 horas, com a expectativa de que o mercado nacional também possa ser impactado pelos desdobramentos econômicos internacionais. Com a volatilidade presente nos mercados devido aos conflitos comerciais entre os EUA e a China, os investidores permanecem cautelosos diante das incertezas que ainda pairam sobre a economia mundial.

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