Dólar recua diante de dados de emprego desanimadores nos EUA






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Nesta sexta-feira (1º), o dólar comercial apresentou uma queda em relação ao real, após a divulgação de dados desanimadores sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos. De acordo com o relatório de emprego do mês de outubro, foram criadas apenas 12 mil vagas fora do setor agrícola, número muito abaixo das expectativas dos analistas.

A baixa criação de empregos nos EUA reflete uma desaceleração na economia do país, o que impactou diretamente no mercado financeiro internacional. Com isso, investidores passaram a migrar para ativos considerados mais seguros, como o real brasileiro, o que contribuiu para a queda do dólar.

Apesar das expectativas positivas com a recuperação econômica após os impactos da pandemia, os números do payroll geraram preocupações em relação ao ritmo de retomada nos Estados Unidos. Isso levou a um movimento de vendas da moeda norte-americana e valorização de outras moedas, como o real.

Mesmo com a desvalorização do dólar frente ao real, a volatilidade do mercado cambial ainda persiste, uma vez que a cena política interna e externa também influenciam no comportamento da moeda. Além disso, a incerteza em relação às políticas econômicas do governo dos EUA também contribui para a instabilidade do dólar.

Diante desse cenário, é importante ficar atento às próximas divulgações de indicadores econômicos nos Estados Unidos, pois eles podem impactar diretamente no valor do dólar e, consequentemente, nas operações financeiras no mercado internacional. Medidas de segurança e diversificação de investimentos são essenciais para lidar com a volatilidade do mercado cambial em momentos como esse.


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Possível obrigação de pagamento de imposto por tutores de pets no Brasil

A Lei nº 15.046, de 17 de dezembro de 2024, assinada pelo Presidente da República, estabelece o ‘Cadastro Nacional de Animais Domésticos’, com o objetivo de centralizar dados sobre tutores e seus pets, simplificar a identificação e controle de animais. No entanto, tem suscitado a possibilidade de criação de um imposto sobre animais de estimação no Brasil. Essa legislação visa não somente reunir informações, mas também regulamentar a posse responsável de animais em todo território nacional. Com a ampla divulgação nos meios de comunicação, tem gerado debates acalorados entre especialistas, tutores de pets e associações de defesa dos animais. O Cadastro Nacional de Animais Domésticos surge como uma ferramenta inovadora para monitorar o número de animais de estimação em residências, definindo responsabilidades legais e medidas de proteção animal. A proposta de instituir um tributo sobre pets, no entanto, tem provocado polêmica e mobilizado a sociedade, que questiona a aplicabilidade e justiça dessa possível medida. O debate em torno da imposição de impostos aos tutores de animais de estimação reflete a complexidade do tema e a diversidade de opiniões, já que muitos consideram os pets como membros da família, não meramente como propriedades. A discussão sobre a taxação de animais domésticos tem revelado divergências significativas entre defensores dos direitos dos animais e aqueles que enxergam essa medida como uma forma de custear ações de proteção e controle populacional. Por um lado, há quem argumente que a arrecadação de tributos sobre pets pode viabilizar programas de castração, vacinação e assistência veterinária. Por outro lado, críticos temem que essa taxação resulte em abandono de animais e sobrecarga financeira para famílias de baixa renda. O embate em torno dessa possível tributação revela a necessidade de um debate aprofundado e transparente sobre a regulamentação da posse de animais de estimação no Brasil, considerando aspectos éticos, sociais e econômicos.

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