O dólar teve sua quinta queda consecutiva nesta sexta-feira (24/1), chegando a ser cotado a R$ 5,91 em relação ao real. A moeda americana fechou o dia com uma leve queda de 0,13%, interrompendo uma sequência de fortes elevações que vinham sendo observadas desde o fim de 2024. Durante o pregão, o dólar atingiu a mínima de R$ 5,86, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que pode chegar a um acordo comercial com a China.

Em uma entrevista, Trump mencionou que teve uma conversa “amigável” com o líder chinês Xi Jinping no último dia 17 de janeiro. Essa declaração do presidente americano foi um dos fatores que contribuíram para a queda do dólar em relação ao real. Desde a posse de Trump, na segunda-feira (20/1), o mercado estava receoso em relação a um possível aumento das tarifas de importação dos Estados Unidos. No entanto, o tão temido “tarifaço” não se concretizou, o que também influenciou a queda do dólar ao longo da semana.

Enquanto isso, a Bolsa brasileira (B3) operava de forma estável, com o Ibovespa, principal índice da B3, registrando uma leve queda de 0,07% às 17 horas. Essa estabilidade da Bolsa contrastou com a queda do dólar em relação ao real. As negociações entre os Estados Unidos e a China continuam sendo um fator de influência nos mercados internacionais, com investidores atentos a possíveis desdobramentos nas relações comerciais entre as duas potências.

É importante ressaltar que as oscilações do dólar em relação ao real têm impacto direto na economia brasileira, especialmente em setores como o de exportação e importação. A valorização ou desvalorização da moeda americana pode afetar os custos de produtos e serviços negociados entre os dois países. Por isso, é fundamental acompanhar de perto as notícias e movimentações do mercado cambial para tomar decisões estratégicas em relação a investimentos e transações comerciais.

Em um cenário globalizado e interconectado, os desdobramentos das negociações comerciais entre as grandes potências podem ter reflexos em diversos países ao redor do mundo. A fala de Trump sobre um possível acordo com a China trouxe um alívio temporário aos mercados, mas a volatilidade ainda é uma característica marcante nesse cenário econômico. É fundamental manter-se informado e buscar fontes confiáveis para entender e interpretar as movimentações do mercado de câmbio e seus impactos na economia nacional e internacional.