Doleiro Alberto Youssef ganha liberdade no dia em que Lava Jato completa três anos

No dia em que a Operação Lava Jato completa três anos, um dos principais delatores do esquema, o doleiro Alberto Youssef, passará a cumprir pena no regime aberto diferenciado. No regime anterior, o domiciliar, ele tinha que cumprir pena em casa, com uso de tornozeleira eletrônica. A diferença para o regime atual é que, agora, Youssef pode sair de casa.

O doleiro foi condenado na Lava Jato a mais de 100 anos de prisão em vários processos, mas, como assinou acordo de delação, ficou apenas três anos preso. Ele foi detido na primeira fase da operação, em março de 2014. Cumpriu pena em regime fechado até novembro do ano passado e saiu da carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, em novembro do ano passado, quando passou para o regime domiciliar, com tornozeleira eletrônica.

Youssef foi considerado peça-chave na revelação do esquema de corrupção na Petrobras. Este não foi o primeiro envolvimento do doleiro em casos de corrupção. Alberto Youssef ficou conhecido a partir do caso Banestado, que investigou o envio ilegal de dinheiro para o exterior por meio do Banco do Estado do Paraná. Ele foi preso à época, assinou o primeiro acordo de colaboração da história brasileira e tinha se comprometido a não praticar novos crimes.

Fonte: Agência Brasil

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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