Um dia para se esquecer. A violência roubou a cena no futebol brasileiro nesse domingo, que prometia ser de finais e títulos. No Campeonato Baiano, brigas generalizadas e nove cartões vermelhos. No clássico entre Comercial e Operário, em Campo Grande, um jogador agrediu o gandula da partida.
Vitória x Bahia
Vitória e Bahia, conhecido como o clássico Bavi, prometia ser um jogo de paz. Pelo menos era isso que os times tentavam passar em diversas campanhas de marketing durante a semana da partida. Antes da bola rolar, união no centro do gramado, jogadores abraçados. Quando a bola rolou, o Vitória saiu na frente com gol de Denílson. Quando o Bahia empatou, de pênalti com Vinícius, a confusão começou. O jogador comemorou dançando, na frente da torcida do Vitória, e os jogadores adversários tomaram satisfação.
O resultado: pancadaria. Todos os jogadores e comissões técnicas entraram no gramado para tentar conter, ou participar da briga, que se extendeu por vários minutos, sem que o árbitro conseguisse conter os ânimos. Quando finalmente tudo se acalmou, sete jogadores foram expulsos. Sendo quatro do Bahia: Edson, Rodrigo Becão, Vinícius e Lucas Fonseca; e três do Vitória: Kanu, Denilson e Rhayner.
Depois de reiniciada a partida, o time do Vitória, revoltado pelo número de cartões vermelhos, forçou a expulsão de mais dois jogadores. Uillian Corrêa e Bruno Bispo tomaram cartão vermelho, e o jogo precisou ser interrompido, já que com cinco expulsos, o Vitória não tinha o número de jogadores necessário para finalizar a partida.
Comercial x Operário
Jogo disputado pelo Campeonato Sul-Matogrossense. O Comercial marcou o gol vitória aos 45 do segundo tempo, e um dos gândulas, que atua na base do time, comemorou. Os jogadores e a comissão técnica do Operário não gostaram, foram pra cima de Tadeu Francisco, de 19 anos, e começaram as agressões. O jovem tentou escapar, mais foi encurralado pelo atacante Jefferson Reis, que em cima de Tadeu, deu vários socos no rosto do rapaz.
A Polícia Militar precisou entrar no gramado para conter os jogadores e depois, no vestiário, prendeu o massagista do Operário, Raul Prazeres, mas não encontrou Jefferson Reis, que já tinha saído do estádio.
O Operário comunicou que o atacante irá se apresentar a polícia. O advogado do Comercial se colocou a disposição do gândula, Tadeu Francisco, para dar prosseguimento ao processo contra os agressores.