Dona de bar é presa suspeita de agredir prostituta em Alto Paraíso de Goiás

A dona de um bar que não teve sua identidade revelada, foi presa suspeita de agredir uma prostituta com duas garrafas de vidro no rosto, após discutirem sobre o valor de programas. A agressão provocou cortes no rosto da mulher, que renderam 18 pontos. A briga aconteceu na última quarta-feira, em Alto Paraíso de Goiás.

A delegada que investiga o caso, Bárbara Buttini, informou que a dona do bar era uma espécie de “Cafetina” e cobrava R$100 reais por programa. Ela ficava com R$50 e repassava a outra parte para as garotas que trabalhavam no local.

Segundo relato da delegada, “os clientes pagavam o valor para a suspeita pelos programas realizados pelas garotas, e que ao final da noite elas pegavam sua ‘parte’. A vítima foi pedir o valor pago pelo cliente para a suspeita, a qual se recusou a dar”. A dona do bar alegou em seu depoimento que tentou se defender da vitima durante a briga.

“O que não é compatível com os fatos, porque ela não tem lesões. Além disso, a vítima também apresentava lesões de defesa, que são as lesões no antebraço, que as pessoas usam para se defender”, explicou a investigadora do caso. A delegada informou que mesmo após as lesões, a dona do bar não deixou a vítima sair do local.  A dona do bar pode responder criminalmente por lesão gravíssima, por deformidade permanente e rufianismo qualificada pela violência, crime que consiste em tirar proveito da prostituição de outras pessoas.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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