Dona de bar é presa suspeita de agredir prostituta em Alto Paraíso de Goiás

Dona de bar é presa suspeita de agredir prostituta em Alto Paraíso de Goiás

A dona de um bar que não teve sua identidade revelada, foi presa suspeita de agredir uma prostituta com duas garrafas de vidro no rosto, após discutirem sobre o valor de programas. A agressão provocou cortes no rosto da mulher, que renderam 18 pontos. A briga aconteceu na última quarta-feira, em Alto Paraíso de Goiás.

A delegada que investiga o caso, Bárbara Buttini, informou que a dona do bar era uma espécie de “Cafetina” e cobrava R$100 reais por programa. Ela ficava com R$50 e repassava a outra parte para as garotas que trabalhavam no local.

Segundo relato da delegada, “os clientes pagavam o valor para a suspeita pelos programas realizados pelas garotas, e que ao final da noite elas pegavam sua ‘parte’. A vítima foi pedir o valor pago pelo cliente para a suspeita, a qual se recusou a dar”. A dona do bar alegou em seu depoimento que tentou se defender da vitima durante a briga.

“O que não é compatível com os fatos, porque ela não tem lesões. Além disso, a vítima também apresentava lesões de defesa, que são as lesões no antebraço, que as pessoas usam para se defender”, explicou a investigadora do caso. A delegada informou que mesmo após as lesões, a dona do bar não deixou a vítima sair do local.  A dona do bar pode responder criminalmente por lesão gravíssima, por deformidade permanente e rufianismo qualificada pela violência, crime que consiste em tirar proveito da prostituição de outras pessoas.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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