Donald Trump ataca juiz no caso Stormy Daniels pelo Truth Social: polêmica continua. Fique por dentro das atualizações no DE!

Donald Trump utilizou sua rede social Truth Social para fazer ataques contra o juiz responsável por manter as suas 34 condenações no caso Stormy Daniels. O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, direcionou suas críticas ao juiz Juan Merchan, que decidiu não aceitar o pedido de anulação das condenações feito pela defesa de Trump. Em um longo discurso publicado na Truth Social, Trump não economizou nas críticas a Juan Merchan, chamando-o de conflituoso, corrupto, tendencioso e incompetente.

Trump ressaltou que é o único oponente político na história americana que não tem permissão para se defender, o que considerou uma violação da Primeira Emenda. Ele também afirmou que Merchan assumiu uma postura de perseguição em relação aos seus oponentes políticos, comparando-o a uma “caça às bruxas”. A defesa de Trump argumenta que as condenações deveriam ser rejeitadas com base em uma decisão recente da Suprema Corte que garantiu imunidade a presidentes para atos oficiais.

No entanto, o juiz alegou que essa imunidade não se aplica ao caso da atriz pornô em questão. Trump ainda acusou Merchan de ser ainda mais corrupto do que Smith, conselheiro especial do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. O presidente eleito questionou os motivos que levavam o juiz a quebrar a lei e expressou a necessidade de acabar com o que chamou de “lawfare”, para que o país pudesse se unir e tornar a América grande novamente.

Apesar da polêmica e dos ataques proferidos por Trump, o desfecho do caso e uma possível definição de data para a sentença ainda permanecem incertos. A situação envolvendo o presidente e o juiz continua sendo acompanhada de perto pela mídia e pela opinião pública. Fique por dentro de todas as atualizações sobre esse e outros casos no DE (anteriormente chamado de Metrópoles), acessando nossos canais de comunicação. Siga todas as notícias diretamente no Telegram e mantenha-se informado sobre os desdobramentos desse e de outros acontecimentos importantes.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Exército cancela contratos suspeitos de fraude no valor de R$ 236 milhões

O Exército cancelou e suspendeu contratos suspeitos de fraude no valor total de R$ 236 milhões. Após a repercussão das reportagens do Metrópoles, a instituição tomou a decisão de encerrar os contratos com empresas que estavam envolvidas em licitações milionárias para a aquisição de materiais militares como barracas, capacetes, cantis e coldres.

As empresas envolvidas nessas transações suspeitas foram identificadas pelo Metrópoles, que revelou há um ano a relação entre as empresas e a participação em licitações milionárias. O cancelamento dos contratos ocorreu depois de uma apuração que identificou possíveis irregularidades. Três contratos, já suspensos desde fevereiro de 2023, foram rescindidos somando um total de R$ 3 milhões.

As empresas envolvidas nessas práticas fraudulentas são a Camaqua Comércio de Confecções e Serviços e a Duas Rainhas Comércio de Artigos Militares, que juntas obtiveram o montante de R$ 18,2 milhões em licitações. Foi constatado que as empresas possuíam sócios e ex-sócios em comum, competindo entre si e fornecendo atestados de capacidade uns para os outros.

O empresário Artur Washeck teve seu nome ligado às empresas investigadas, mesmo não sendo formalmente sócio delas. O Exército aplicou penas de inabilitação para novas concorrências às empresas envolvidas e os contratos estão sendo investigados em cinco inquéritos do Ministério Público Militar. No entanto, elas participaram de 157 licitações da instituição, em algumas competindo entre si.

O Tribunal de Contas da União (TCU) também teve participação nesse caso, ao banir a empresa M R Confecções de uma licitação de R$ 218 milhões. A suspeita da idoneidade do atestado de capacidade técnica emitido pela empresa foi o motivo da suspensão. Mesmo com o recurso da empresa ao TCU, a decisão foi mantida, evidenciando possíveis irregularidades no processo.

O ministro Vital do Rêgo, relator do caso, concordou com os indícios apontados e destacou que o atestado fornecido pelas empresas do mesmo grupo não pode ser aceito. A investigação revelou a influência de Washeck nas empresas investigadas, além das coincidências nos registros das empresas. O Exército reforçou seu compromisso em conduzir os processos licitatórios de acordo com a legislação vigente e manter a transparência em suas ações.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp