Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, criticou o perdão concedido por Joe Biden a investigadores do 6 de janeiro, afirmando que ele é “nulo”. O indulto foi dado pouco antes de Biden deixar o cargo, com o objetivo de proteger esses indivíduos de possíveis retaliações do novo governo. Em seus últimos momentos como presidente, Biden concedeu perdões ao Dr. Anthony Fauci, ao general Mark Milley e aos membros do comitê da Câmara que investigava a invasão do Capitólio em 2021.
Esses perdões preventivos foram uma tentativa de proteger os indivíduos de uma eventual retaliação do novo governo de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA declarou que Biden assinou os perdões do Comitê com uma abertura automática, argumentando que eles deveriam ser anulados. Trump havia alertado anteriormente sobre uma lista de inimigos, mirando aqueles que se opuseram a ele ou o responsabilizaram por suas ações relacionadas à eleição de 2020 e ao motim do Capitólio.
Durante um voo de volta para a área de Washington da Flórida, Trump foi questionado por repórteres no Força Aérea Um se ele achava que os perdões concedidos por Biden são nulos e sem efeito. O ex-presidente respondeu: “Não é minha decisão. Mas eu diria que eles são nulos e sem efeito porque tenho certeza de que Biden não tinha ideia de que isso estava acontecendo”. Recentemente, condenados pelo ataque ao Capitólio foram libertados após o perdão de Trump.
A Casa Branca está avaliando a possibilidade de receber os condenados pelo ataque do Capitólio, segundo fontes. Enquanto isso, Trump começou um “projeto especial” para investigar os promotores do caso do 6 de janeiro. A polêmica em torno dos perdões de Biden e as críticas de Trump geraram um debate intenso nos Estados Unidos. O ex-presidente questiona os motivos por trás desses indultos e levanta dúvidas sobre sua legalidade e eficácia. O cenário político americano segue agitado com essas recentes decisões e declarações.