Donald Trump declarou que Assad ficou desprotegido pelos principais aliados, Rússia e Irã, que enfrentam seus próprios desafios. O presidente eleito dos Estados Unidos expressou sua opinião sobre a queda do regime de Bashar al-Assad em DE neste domingo (8/12) e responsabilizou Rússia e Irã pelo sucesso dos grupos rebeldes na Síria.
Segundo Trump, Assad saiu do poder após 24 anos governando o país e enfrentando uma guerra civil violenta desde 2011. O ex-presidente foi pego de surpresa por uma ofensiva de grupos jihadistas em 27 de novembro, liderados pelo Hayat Tahrir Al-Sham (HTS), que rapidamente conquistaram posições no território sírio e avançaram em direção a Damasco no sábado (7/12).
Apesar da suposta calmaria nos últimos anos, Assad se viu em apuros com a ofensiva dos rebeldes. Trump escreveu em sua rede social Truth que Assad fugiu do país, pois sua protetora, Rússia, não estava mais interessada em protegê-lo. Ele atribuiu essa mudança de cenário ao envolvimento russo na Ucrânia e à situação econômica precária no país. Irã, por sua vez, estaria enfraquecido devido às questões envolvendo Israel.
O governo da Rússia, que por anos apoiou Assad, confirmou que o ex-presidente sírio renunciou e deixou DE após a ascensão dos opositores. Até o momento, o paradeiro de Assad é desconhecido. A situação na Síria continua incerta, com grupos rebeldes avançando e o regime de Assad enfrentando forte oposição.
Em meio a esse cenário de mudanças e incertezas, a geopolítica da região do Oriente Médio passa por transformações significativas. A saída de Assad marca um novo capítulo na história da Síria e pode ter repercussões em toda a região. Resta aguardar e observar como esses acontecimentos impactarão a política internacional e a situação no DE nos próximos meses.