Donald Trump diz que não vai na posse de Joe Biden

Na noite desta quinta-feira, 7, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou um vídeo em suas redes sociais falando sobre os acontecimentos de quarta-feira no Capitólio, onde manifestantes conservadores entraram no Congresso e a confirmação da eleição presidencial teve de ser interrompida. Pelo menos 5 pessoas foram mortas na ocasião, segundo a Polícia Metropolitana de Washington.

“Como todos os americanos, eu estou ultrajado pela violência. América sempre será uma nação de lei e ordem. Para aqueles que usaram de violência e destruição, vocês não representam o país. Vocês, que infringiram a lei, vão pagar”, prometeu o bilionário.

Trump defendeu que apesar de uma eleição tensa, agora é hora de calma. “Minha administração tentou de todas as maneiras legais para contestar a eleição. Minha única realização foi garantir a integridade do voto. Eu estava lutando para defender a democracia dos Estados Unidos. Continuo acreditando na necessidade de reformas eleitorais”, afirmou o comunicado, com mais de 220 mil compartilhamentos até agora.

Por fim, o presidente republicano garantiu uma transição pacífica, e falou em “cura e reconciliação”. Disse que a América será reconstruída com patriotismo, fé, caridade, comunidade e família, e que precisa de “amor e lealdade”.

Há poucos minutos, ainda na tarde desta sexta-feira, Trump revelou que não vai à posse do oponente, Joe Biden. “Para todos aqueles que têm perguntado, eu não irei na Inauguração, em 20 de janeiro”.

 

 

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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