Dono de bar é agredido por clientes que se recusaram a pagar R$ 216

O dono de um bar em Santa Maria denunciou ter sido agredido por quatro jovens que se recusaram a pagar a conta no valor de R$ 216, após consumirem bebidas e comidas no estabelecimento. O caso aconteceu no último sábado (16/11) e foi registrado na 33ª Delegacia de Polícia. Câmeras de segurança do comércio filmaram a confusão que teve início por volta das 22h20, mostrando os rapazes agredindo o proprietário. Nas imagens é possível ver um dos suspeitos pegando uma faca no interior do bar para ameaçar o dono.

Segundo o proprietário, os clientes chegaram no final da tarde. Os seis rapazes consumiram, sendo que dois saíram antes e pagaram. Os outros quatro tentaram ir embora sem pagar. O dono tentou negociar, mas a situação se agravou. Um dos jovens pegou uma faca, e o dono se defendeu com um facão. A briga continuou com agressões e o dono relatou ter sido sufocado e perdido a consciência. Os agressores fugiram após funcionários tentarem intervir.

O bar proprietário e a família estão abalados com o ocorrido. O dono, de 55 anos, sofreu ferimentos e prestou depoimento. A polícia está investigando o caso para identificar os agressores. Casos de violência em bares têm sido recorrentes, sendo essencial garantir a segurança dos proprietários e clientes. É fundamental que eventos como esse sejam preventivos e punidos conforme a lei para evitar reincidências e manter a ordem pública.

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Polícia Federal divulga plano de golpe envolvendo militares: president Lula e ministro do STF em risco

A Polícia Federal divulgou informações sobre um suposto plano de golpe envolvendo militares com o intuito de assassinar o presidente Lula e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. De acordo com o relatório da PF, o plano previa um orçamento de R$ 100 mil para o deslocamento de militares do Rio de Janeiro para Brasília, visando aumentar o efetivo na capital e consumar o golpe.

Segundo a investigação, houve troca de mensagens entre o ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, e o major Rafael Martins de Oliveira, evidenciando um planejamento que envolvia despesas com hospedagem, alimentação e materiais, totalizando R$ 100 mil. Além disso, os interlocutores mencionaram a possibilidade de recrutar mais pessoas do Rio de Janeiro para apoiar as ações.

O diálogo sobre o orçamento foi revelado graças a uma falha no aplicativo de mensagens do Exército, levando os envolvidos a utilizarem o WhatsApp, onde as conversas foram interceptadas pela Polícia Federal. Em paralelo, a PF identificou que militares estiveram na residência de Alexandre de Moraes em Brasília, com um plano que incluía sequestro e assassinato do ministro, conhecido por ser um opositor do governo Bolsonaro.

Na sequência dos acontecimentos, a PF concluiu um inquérito que resultou no indiciamento de diversos envolvidos, incluindo o ex-presidente, generais, ex-ministros e o presidente nacional do PL. O presidente Bolsonaro se manifestou criticando a atuação do ministro Alexandre de Moraes no inquérito, alegando manipulação de depoimentos e prisões sem denúncia, e destacou que a luta agora se inicia na Procuradoria-Geral da República.

Em meio aos desdobramentos do caso, fica evidente a gravidade das informações reveladas pela Polícia Federal, que apontam para a articulação de um golpe de Estado envolvendo militares e figuras políticas de destaque. A investigação continua em andamento, com desdobramentos que podem trazer novos fatos à tona e repercutir amplamente na esfera política e jurídica do país. É fundamental acompanhar de perto o desenrolar dessa situação e aguardar as decisões da justiça em relação aos envolvidos.

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