Dono de bar leva facada na cabeça ao negar bebida fiada para cliente

Dono de bar leva facada na cabeça ao negar bebida fiada para cliente

O dono de um bar levou uma facada na cabeça por se negar a vender bebida fiada para um cliente, em Goianápolis, no centro de Goiás. A vítima, de 62 anos, está internada em estado grave no Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana). O crime aconteceu na noite desta terça-feira (4).

Segundo o delegado Rodrigo Arana, que investiga o caso, o suspeito chegou já embriagado ao local. Ele pediu ao proprietário que vendesse bebida alcoólica fiada. O idoso recusou e, neste momento, o suspeito saiu do estabelecimento. Minutos depois, voltou com um facão e deu um golpe na cabeça da vítima.

Outro homem tentou impedir a agressão e também foi golpeado na mão. As vítimas foram levadas para o Heana e, segundo o delegado, o dono do bar passou por uma cirurgia e continua internado em estado grave. Após as agressões, o suspeito fugiu do local, mas foi localizado pela polícia em casa e preso em flagrante.

O suspeito deve responder por tentativa de homicídio contra o dono do bar e por lesão corporal leve contra o outro ferido. Durante o interrogatório, o suspeito permaneceu em silêncio. O dono do bar deve prestar novo depoimento, assim que receber alta.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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