Dono de carvoaria clandestina é preso em Itumbiara

Homem de 48 anos, foi preso em Itumbiara, nesta terça-feira,17, um homem suspeito de manter uma carvoaria clandestina em uma área de preservação permanente.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Irineu Passarini, o local está sobre preservação ambiental há cerca 5 anos.

A Polícia Civil (PC) informou que, uma denúncia anônima sobre a atividade ilegal foi feita na Agência Municipal do Meio Ambiente de Itumbiara (AMMAI), que solicitou a PC o direcionamento de agentes para o local, onde efetivou a prisão do proprietário.

Irineu explicou que o homem havia tentado regularizar as atividades na AMMAI, mas não conseguiu obter as licenças e autorizações pertinentes ao exercício da carvoaria.

Apesar de não conseguir a liberação, o homem permaneceu com a carvoaria, que possui dois fornos dentro da área de preservação permanente, e ainda cortava árvores sem autorização dos órgãos responsáveis.

O homem ainda responderá por posse ilegal de armas de fogo, que foram encontradas pelos agentes responsáveis durante prisão.

“Se condenado, o dono do local pode pegar mais de 5 anos de prisão”, disse o delegado.

Segundo o delegado responsável pelo caso, foram encontrados pelos agentes da PC diversos sacos de carvão que seriam comercializados em Itumbiara de maneira irregular. Dois funcionários da carvoaria, que chegaram no local após a ação policial, devem prestar depoimentos como testemunhas.

“Uma equipe da Ammai e da Polícia Técnico-Científica estiveram no local e, após as conclusões dos relatórios técnicos e dos laudos periciais, mais crimes ambientais poderão ser imputados ao suspeito” informou a Polícia Civil.

 

 

 

 

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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