Dono e funcionário indiciados por morte em ‘rope jump’ na Lagoa Azul, Paraná: erro em salto resultou em colisão fatal com pedras.

Dono e funcionário são indiciados por morte de turista que colidiu contra pedras enquanto praticava ‘rope jump’ na Lagoa Azul, no Paraná

Investigações constataram três erros que levaram à morte de turista, que foi arremessada contra paredão de pedras após salto.

Parque onde turista morreu após colidir contra pedras em salto de pêndulo estava interditado, diz prefeitura — Foto: Reprodução/RPC

O DE da empresa responsável pelo funcionamento de um “rope jump” e um funcionário dele foram indiciados pela morte de uma turista que colidiu contra pedras durante a prática do esporte no Parque Ecológico Lagoa Azul, em Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba.

O proprietário, Jheikson Moreira Raimundo, de 26 anos, e Joelson Meneguél Júnior, de 20 anos, foram indiciados pelo crime de homicídio culposo – considerado quando a morte é resultado de um comportamento imprudente, negligente ou imperito.

Jheikson também deverá responder pelo crime de omitir informações relevantes para a segurança do consumidor.

A vítima, Jussara Vitória Alves de Oliveira, de 24 anos, era natural de Santa Catarina e, no início de novembro, foi até o parque em uma excursão que saiu de Joinville.

O DE tenta contato com a empresa Ojheik Rolês, responsável pela operação do serviço.

FORAM CONSTATADOS TRÊS ERROS, DIZ PERITA

No “rope jump”, a pessoa salta de uma altura presa a uma corda e faz um movimento pendular. Antes do salto, ela deve ficar presa por uma corda de segurança, ligada à plataforma.

Esta corda, que é mais curta, precisa ser solta na hora do salto, o que não aconteceu com a vítima.

Segundo a polícia, depois de pular, a jovem fez um movimento pendular e bateu a cabeça contra o paredão de pedras.

De acordo com Margarida Neves Souza, perita da Polícia Científica, as investigações constataram três erros:

Primeiro, a corda da linha de vida estava muito comprida. Se estivesse no tamanho adequado, a jovem ficaria pendurada a poucos centímetros da plataforma e não seria arremessada contra o paredão.

O segundo erro foi no nó da corda de vida, que não suportou a altura da queda e se desfez. Por fim o técnico responsável pelo manuseio dos equipamentos esqueceu de soltar a linha de vida.

A investigação concluiu que a combinação desses três fatores resultou na morte de Jussara.

“Através dos exames periciais, foi visto que foi uma sucessão de erros técnicos durante o preparo do salto da vítima”, explica Margarida.

Imagens feitas com o uso de drones ajudaram a polícia a analisar o local da morte. Assista ao vídeo abaixo:

Imagens de drone auxiliam investigações sobre morte de turista na Lagoa Azul, no Paraná

PARQUE ESTAVA INTERDITADO E ATRAÇÃO NÃO TINHA ALVARÁ

Quando Jussara morreu, o Parque Ecológico Lagoa Azul estava interditado e não possuía licenças de funcionamento, segundo a Prefeitura de Campo Magro.

A prefeitura explicou que o local não tem licenças ambientais, alvará e licença do Corpo de Bombeiros.

Em 2023, um homem de 21 anos ficou ferido enquanto praticava o esporte radical no mesmo local. Na época, ele caiu na água, de uma altura de aproximadamente 20 metros, após a corda do equipamento arrebentar.

Turista morre após colidir contra pedras em bungee jump na Lagoa Azul — Foto: Corpo de Bombeiros

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Pai faz crianças reféns no Paraná: rua é isolada para negociação com Bope

Pai faz filhos reféns no Paraná e rua é isolada; crianças têm 3 e 6 anos

Ocorrência de Pai que faz crianças reféns no Paraná e rua é isolada; crianças têm 3 e 6 anos

Na cidade de Altônia, no noroeste do Paraná, um homem de 37 anos fez suas próprias crianças, de 3 e 6 anos, reféns em sua residência. Diante da situação, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi acionado para mediar a negociação com o indivíduo. Segundo informações da Polícia Militar do Paraná (PM-PR), as crianças estavam sob a guarda do pai na véspera de Natal, porém, ao chegarem para buscá-las, a mãe foi surpreendida pela recusa do homem em devolvê-las, trancando-as dentro de casa.

A rua Alberto Byington Junior, localizada na região central da cidade, foi isolada para a realização das atividades de negociação. Além dos 25 policiais militares presentes, o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também prestaram apoio no local durante a ocorrência.

Os eventos tiveram início às 12h e até o momento da última atualização realizada pela PM, às 18h30, as tentativas de negociação por parte do Bope com o pai mantinham-se em curso, porém, sem sucesso na comunicação estabelecida. Não há informações precisas sobre o estado de saúde tanto das crianças quanto do homem envolvido na situação.

Esta é uma reportagem em constante atualização, com informações que podem ser atualizadas a qualquer momento, acompanhe a cobertura no portal DE Norte e Noroeste.

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