“Dor horrível”, diz britânica com 95% do corpo tatuado ao tatuar a genitália 

“Dor horrível”, diz britânica com 95% do corpo tatuado ao tatuar a genitália 

Becky Holt, conhecida como a britânica mais tatuada, passou recentemente por um procedimento inusitado e extremo. Aos 36 anos e com 95% de sua pele coberta por tatuagens, ela decidiu ter sua genitália desenhada, em um investimento total de R$ 230 mil.

A modelo, também conhecida por sua presença em um canal adulto, viralizou ao compartilhar um vídeo do tatuador trabalhando na área íntima. Em entrevista ao “Daily Star“, Becky afirmou que sua família apoiou sua decisão, pois conhecem sua paixão por tatuagens.

“Eles não estão realmente incomodados. Acho que sabem como eu sou. Eles sabem que tenho tatuagens em todos os lugares e pensam: por que deixaria essa parte fora?”, contou.

A escolha do local da tatuagem não deixou de surpreender, como ela mesma relata: “Minha família e meus amigos ficaram bastante impressionados quando decidi fazer uma tatuagem na minha vagina. Eles simplesmente não conseguiam acreditar que eu fiz isso. A dor era horrível. A sensação era de rasgar e queimar.”

Becky descreve a experiência como desconfortável, relatando que a área ficou inchada rapidamente e que foi um pouco embaraçoso estar na posição de tatuagem com alguém desconhecido na área. No entanto, ela agora acredita ter a genitália mais tatuada do mundo.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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