Dorival diz que presidente da Conmebol foi infeliz em sua declaração e cobra punição
aos atos racistas

O técnico da seleção brasileira, Dorival Júnior, expressou sua insatisfação com a declaração do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, que fez uma analogia envolvendo um macaco ao falar sobre a possibilidade de a Libertadores não ter clubes brasileiros. Em resposta, Dorival tratou a fala como “uma declaração infeliz” e enfatizou a importância de punir aqueles que cometem atos racistas e outras formas de discriminação.

O técnico destacou a necessidade de as confederações e a Conmebol estarem unidas para garantir que as leis sejam cumpridas e para punir aqueles que desrespeitam seus semelhantes. Dorival ressaltou a importância da sociedade como um todo se unir e cobrar das autoridades uma atitude definitiva em relação a tais situações. Ele afirmou que a CBF e todos os envolvidos sempre se empenharam em aprender e agir diante de situações como essa.

Bruno Guimarães, meio-campista da seleção, também criticou Alejandro Domínguez, afirmando que o presidente da Conmebol tem “mais com o que se preocupar do que fazer piadas”. Além disso, três ministérios do governo brasileiro emitiram notas repudiando a fala do presidente da Conmebol.

Em relação ao desempenho da seleção brasileira nas Eliminatórias, o Brasil ocupa a quinta colocação e enfrentará a Colômbia nesta quinta-feira no Mané Garrincha, em Brasília, e a Argentina na próxima terça-feira no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. Com um calendário de jogos desafiador, a Seleção busca manter seu foco e desempenho em meio às polêmicas envolvendo declarações racistas.

Ao se posicionar contra atos de discriminação e preconceito, Dorival Júnior e a seleção brasileira reforçam a importância do respeito e da inclusão no esporte e na sociedade como um todo. O combate a manifestações racistas e atitudes discriminatórias é fundamental para promover um ambiente mais igualitário e justo para todos os envolvidos no futebol e em outras esferas da vida.