A Polícia Civil realiza nesta segunda-feira (27) mais uma fase da operação DPVAT Ilegal que visa apurar crimes de estelionato e fraudes de processos do seguro. A ação dá continuidade à outra operação, de mesmo nome, que havia sido realizada em outubro do ano passado.
Na época, a operação DPVAT Ilegal cumpriu mandados de prisão temporária, condução coercitiva e busca e apreensão e propiciou a conclusão de 37 inquéritos policiais e 87 indiciamentos. Porém, de acordo com a delegada responsável pela operação, Érica Botrel, os estelionatários continuaram com as fraudes.
Segundo informações da Polícia Civil, somente neste ano foram instaurados 26 inquéritos policiais da mesma natureza no 23º Distrito Policial de Goiânia, além de várias outras ocorrências das fraudes em outros distritos policiais da capital e de Aparecida de Goiânia.
As fraudes contam com a falsificação de documentos médicos, prontuários de hospitais, documentos de fisioterapia, entre outros. De acordo com a polícia, vários médicos e fisioterapeutas foram vítimas do uso indevido de seus nomes para documentação de despesas fictícias. Entre os investigados pelas práticas de fraudes estão advogados, fisioterapeutas, intermediários de DPVAT, funcionários públicos e beneficiários do sistema.