Dragagem de manutenção no Canal do Porto de Santos garante profundidade de 15 metros

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Canal do Porto de Santos passa por dragagem de manutenção para garantir
profundidade de 15 metros

De acordo com a Autoridade Portuária de Santos, serviço de dragagem antecipa
efeitos das chuvas de verão na Serra do Mar.

APS realiza manutenção da profundidade do Porto de Santos — Foto: APS

A Autoridade Portuária de Santos
[https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/cidade/santos-regiao/] (APS) realiza, a partir
deste domingo (20), um serviço programado de dragagem de manutenção no canal de
navegação e nos berços de atracação do Porto de Santos, no litoral de São Paulo.
A ação é realizada de forma sazonal, em períodos de maior deposição de
sedimentos — no verão, devido às chuvas, e no inverno, por causa das ressacas.

O trabalho segue até 28 de fevereiro e tem como objetivo manter a profundidade
do Porto em 15 metros. Segundo a APS, a medida garante segurança às embarcações
e eficiência nas operações portuárias, preservando o fluxo contínuo das
atividades.

Em nota, o presidente da APS, Anderson Pomini, justificou que a dragagem é uma
medida essencial para manter a competividade do complexo portuário e as
condições ideais de navegação e atracação.

“Ao mesmo tempo em que mantemos a atual profundidade, já estamos fazendo o
aprofundamento do canal para 16 metros, com obras de derrocamento”, explicou
Pomini, citando a retirada de rochas que estão no fundo do canal de navegação,
serviço que está em fase de finalização do projeto.

O Porto de Santos fica em um estuário que recebe volume significativo de
sedimentos que podem provocar assoreamento e reduzir a profundidade do canal,
principalmente em razão de chuvas, em especial as tempestades de verão, e de
eventos de grande intensidade, como as ressacas.

Desta forma, a dragagem de manutenção é fundamental para assegurar a eficiência
das operações portuárias. A APS informou que a última foi realizada em julho
deste ano, com a retirada de cerca de 400 mil metros cúbicos de sedimentos.

O material retirado do fundo do canal é descartado no Polígono de Disposição
Oceânica (PDO), área localizada a aproximadamente 12 km da entrada do Porto,
licenciada junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama) para receber esses materiais.

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