Duas cidades goianas estão entre as 10 mais ágeis para abertura de empresas

Euclides Barbo Siqueira, presidente da Juceg, comenta dados do Mapa das Empresas: “Precisamos facilitar o serviço oferecido ao empreendedor e ao cidadão comum

Dois municípios goianos figuram na lista das 10 cidades mais ágeis para a abertura de novos negócios ao final do terceiro quadrimestre de 2023. Os dados são do Mapa de Empresas, divulgado pelo governo federal, por meio da Secretaria de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte e Diretoria Nacional de Registro Empresarial e Integração, ligadas ao Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Anápolis ocupa o topo da lista, com empresas abertas em 17 minutos. Porangatu, no norte do estado, aparece em 7º lugar, com o tempo de 2 horas e 35 minutos.

De acordo com o levantamento, que possui indicadores relativos ao quantitativo de empresas registradas no país e ao tempo médio necessário para abertura de empresas, o tempo médio registrado ao final do terceiro quadrimestre de 2023 para abertura de empresas no Brasil é de 1 dia e 3 horas, o que representa uma queda de 2 horas (6,9%) em relação ao quadrimestre anterior.

Para Euclides Barbo Siqueira, presidente da Junta Comercial de Goiás (Juceg), a posição de Porangatu já é reflexo da desburocratização para abertura de empresas implantada no município. A cidade é a primeira em Goiás a integrar 100% dos serviços referentes à abertura de empresas na RedeSim 2.0. “Porangatu e outras quatro cidades do estado foram escolhidas para o projeto-piloto da Juceg, Sebrae, Vox Tecnologia e prefeituras”, explica o presidente.

O Mapa das Empresas aponta Goiás como o 5º com o maior crescimento percentual no número de empresas abertas em 2023, 155.560, uma variação positiva de 3,5% em relação ao ano de 2022. O estado figura, ainda, na lista das unidades da federação cujo tempo médio de abertura de novos negócios fica abaixo de 1 dia. Goiânia, por sua vez, figura entre as capitais cujos novos negócios são formalizados em até 12 horas, ao final do terceiro quadrimestre de 2023. No recorte regional, o Centro-Oeste permanece como a região com o menor tempo para abertura de empresas, registrando 14 horas, uma queda de 1 hora em relação ao segundo quadrimestre de 2023.

Oferta de serviços digitais

Outro estudo lançado recentemente, o Ranking de Competitividade dos Estados, coordenado pelo Centro de Liderança Pública, com base em dados da Associação Brasileira de Entidades Estaduais e Públicas de Tecnologia da Informação e Comunicação (ABEP-TIC), mostra Goiás como o segundo estado em oferta de serviços públicos digitais, atrás apenas no Rio Grande do Sul, e à frente de Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo.

Segundo Euclides Barbo, os serviços oferecidos ao empreendedor goiano fazem parte dessa política de digitalização e desburocratização. “Cada vez mais, precisamos facilitar o serviço oferecido ao empreendedor e ao cidadão comum”, resume. Para ele, Goiás segue como exemplo de estado que procura se modernizar, em todos os aspectos. “A implantação de serviços públicos cada vez mais digitalizados e, por consequência, mais ágeis e acessíveis, é uma realidade sem volta”, considera.

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp