Duas pessoas cavam atalho na Muralha da China e são presas por vandalismo

Duas pessoas tentam cavar atalho na Grande Muralha da China e são presas por vandalismo

Na China, duas pessoas foram presas por usarem uma escavadeira para cavar um buraco na Grande Muralha da China. De acordo com informações da CCTV, mídia do estado da China, ambos admitiram que queriam abrir um atalho na parede para diminuir o tempo de viagem.

A tentativa foi descoberta pela Polícia da província de Shanxi, após constatarem rastros de máquinas nos arredores de uma estrutura construída pelos imperadores da China com intuito de barras invasões de estrangeiros.

A dupla conseguiu ampliar a abertura que tinha na estrutura o tamanho necessário para passagem de uma escavadeira. Os dois esperavam, com o feito, reduzir o tempo de viagem de um trabalho de construção na região próxima à Muralha.

A CCTV informou, ainda, que com a ação dos dois suspeitos os danos causados são irreversíveis, pois se tratava de uma parte praticamente intacta e de valor significativo para pesquisas.

A mídia chinesa mostrou ainda que os dois conseguiram abrir uma estrada em trecho do terreno que aparenta ser parte da antiga muralha. Os suspeitos foram presos criminalmente e serão investigados.

Tombada como Patrimônio Mundial da UNESCO em 1987, a Grande Muralha da China se estende por mais de 20 mil quilômetros e suas primeiras seções datam de mais de dois mil anos, sendo aumentadas para outras dinastias da China, posteriormente.

Mesmo com intensa proteção pelas forças policiais da China, a Grande Muralha já foi alvo de vandalismo. Um dos mais recentes episódios aconteceu em 2021, quando três visitantes rabiscaram a famosa seção do muro de Badaling com um objeto pontiagudo.

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Governo de Goiás investe R$ 6,6 milhões na restauração do Museu Zoroastro Artiaga

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), deu início às obras de restauração do Museu Goiano Zoroastro Artiaga, um dos marcos do estilo Art Deco na Praça Cívica, em Goiânia. Este projeto contou com um investimento de R$ 6,6 milhões e foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
 
As obras, conduzidas pela Superintendência de Patrimônio Histórico e Artístico da Secult, têm como objetivo recuperar as características originais do prédio, valorizar o conjunto arquitetônico e implementar melhorias de acessibilidade e segurança estrutural. Além disso, o espaço será requalificado com uma nova proposta museográfica.
 
Para proteger o público e o edifício histórico, tapumes foram instalados ao redor do prédio. Simultaneamente, começaram a ser elaborados os projetos executivos, além do mapeamento e organização do acervo, que será transferido para outro local durante as intervenções. Durante o restauro, o acervo passará por desinfestação por atmosfera anóxia (ausência de oxigênio) e higienização.

Importância do acervo

A coleção do museu inclui peças arqueológicas, mineralógicas, de etnologia indígena, arte sacra e arte popular, que narram a trajetória do estado e da cidade de Goiânia desde sua fundação até os dias atuais. Essas peças são essenciais para a preservação da memória histórica e cultural de Goiás.
 
A secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, destaca que a preservação do patrimônio histórico e cultural goiano é uma prioridade. “O início das obras de restauro do Museu Zoroastro Artiaga representa um passo fundamental para garantir que este espaço, tão significativo para a memória de Goiás, continue a inspirar as próximas gerações. Estamos comprometidos em entregar à população um museu revitalizado, acessível e preparado para contar a nossa história com ainda mais riqueza e cuidado,” afirma a titular.

História e significado

Inaugurado como o primeiro museu de Goiânia, o Museu Goiano Zoroastro Artiaga é um marco cultural que reflete a diversidade material e imaterial de Goiás. Localizado na Praça Cívica, o edifício foi construído entre 1942 e 1943 pelo engenheiro polonês Kazimiers Bartoszevsky, inicialmente para abrigar o Departamento de Imprensa e Propaganda. Em 1946, foi transformado em museu e recebeu o nome de Zoroastro Artiaga, em homenagem ao professor, advogado, geólogo e historiador que foi o primeiro diretor da instituição. Tombado como Patrimônio Arquitetônico e Histórico Estadual em 1998 e pelo Iphan em 2004, o museu é uma referência do estilo Art Deco, um dos destaques da arquitetura da capital goiana.

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