Duas pessoas cavam atalho na Muralha da China e são presas por vandalismo

Duas pessoas tentam cavar atalho na Grande Muralha da China e são presas por vandalismo

Na China, duas pessoas foram presas por usarem uma escavadeira para cavar um buraco na Grande Muralha da China. De acordo com informações da CCTV, mídia do estado da China, ambos admitiram que queriam abrir um atalho na parede para diminuir o tempo de viagem.

A tentativa foi descoberta pela Polícia da província de Shanxi, após constatarem rastros de máquinas nos arredores de uma estrutura construída pelos imperadores da China com intuito de barras invasões de estrangeiros.

A dupla conseguiu ampliar a abertura que tinha na estrutura o tamanho necessário para passagem de uma escavadeira. Os dois esperavam, com o feito, reduzir o tempo de viagem de um trabalho de construção na região próxima à Muralha.

A CCTV informou, ainda, que com a ação dos dois suspeitos os danos causados são irreversíveis, pois se tratava de uma parte praticamente intacta e de valor significativo para pesquisas.

A mídia chinesa mostrou ainda que os dois conseguiram abrir uma estrada em trecho do terreno que aparenta ser parte da antiga muralha. Os suspeitos foram presos criminalmente e serão investigados.

Tombada como Patrimônio Mundial da UNESCO em 1987, a Grande Muralha da China se estende por mais de 20 mil quilômetros e suas primeiras seções datam de mais de dois mil anos, sendo aumentadas para outras dinastias da China, posteriormente.

Mesmo com intensa proteção pelas forças policiais da China, a Grande Muralha já foi alvo de vandalismo. Um dos mais recentes episódios aconteceu em 2021, quando três visitantes rabiscaram a famosa seção do muro de Badaling com um objeto pontiagudo.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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