Duas pessoas são presas em operação Campo Limpo II

A Força-tarefa composta pela Polícia Civil de Goiás, através da delegacia especializada contra roubo de cargas (DECAR) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), deflagrou nesta terça-feira, 15, a Operação Campo Limpo II. A ação é um desdobramento da primeira operação, ocorrida no início deste ano, que tem como alvo uma organização criminosa que rouba maquinários e defensivos agrícolas na região norte do estado. Duas pessoas foram presas.

O prejuízo estimado às vítimas é da ordem de R$2 milhões. Na primeira fase da operação, em janeiro, quatro pessoas foram presas, dentre elas dois fazendeiros. Dessa vez, foram expedidos mandados de prisão que resultaram na prisão de dois indivíduos. Além disso, foram recuperados três veículos, além de armas de fogo e munições.

O grupo criminoso atuava vendendo produtos roubados por valores muito menores que os praticados no mercado. Após o prosseguimento das investigações, mais três pessoas foram qualificadas como sendo os responsáveis pelos roubos e vendas. Todo o material apreendido foi levado à delegacia da Polícia Civil, em Uruaçu.

 

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Vilela assume a Prefeitura de Aparecida com apenas R$ 9 milhões em caixa e dívidas que totalizam R$ 300 milhões

Ao assumir a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, o prefeito Leandro Vilela encontrou uma situação alarmante nas finanças municipais. O ex-prefeito Vilmar Mariano, aliado do candidato derrotado Professor Alcides, deixou um passivo acumulado de R$ 300 milhões e apenas R$ 9 milhões disponíveis.

Entre as dívidas, destaca-se a folha de pagamento de dezembro, que está em atraso. Para regularizar essa situação, a Prefeitura precisa de R$ 60 milhões.

O novo prefeito, que tomou posse em 1° de janeiro, garantiu que implementará uma economia significativa, com um contingenciamento de pelo menos 30% nas contratações e uma revisão de todos os contratos para evitar gastos desnecessários. Sua prioridade será honrar os compromissos da atual gestão.

“Estamos assumindo a Prefeitura com uma dívida extremamente alta e recursos limitados. Este é um dos maiores desafios que enfrentaremos, mas estamos determinados a realizar uma gestão responsável e transparente. Vamos revisar todos os contratos para economizar e evitar desperdícios”, declarou Leandro Vilela.

Um dos contratos que será cancelado é o dos totens de segurança, que geram altos custos para o orçamento municipal. “Os totens representam um gasto de quase R$ 1,5 milhão por mês. Com o caixa escasso, cada centavo economizado é crucial, pois redirecionaremos esses valores para atender as prioridades da cidade. Estamos revisando rigorosamente todas as despesas para garantir eficiência nos gastos”, enfatizou.

Quanto à folha de pagamento de dezembro, ainda não há previsão para a quitação devido ao déficit financeiro. “Infelizmente, com apenas R$ 9 milhões em caixa e uma dívida tão significativa, não é possível pagar imediatamente os salários atrasados. Nosso foco inicial será honrar os compromissos que vencerão em janeiro e, em seguida, as dívidas herdadas”, explicou o prefeito.

Sobre o transporte coletivo, Vilela reafirmou o compromisso de manter a tarifa congelada em R$ 4,30, apesar do impacto do subsídio nas finanças municipais.

“Estamos cientes de que o subsídio pesa sobre os orçamentos municipais, mas essa é uma prioridade para nós. Vamos manter o congelamento, pois entendemos a importância de aliviar o bolso do trabalhador”, garantiu.

Desde julho, o ex-prefeito Vilmar Mariano não efetua o pagamento do subsídio para o transporte coletivo.

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