Dupla é presa por fraudes em negociações na compra de gado, em Goiás.

Os dois eram integrantes de uma associação criminosa voltada para a realização de negociações fraudulentas na aquisição de gados.

Dupla é presa por fraudes em negociações na compra de gado, em Goiás.

Dois homens foram presos em flagrantes pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por fazerem parte de uma associação criminosa que era voltada para a realização de negociações fraudulentas na compra de gados. A prisão foi realizada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR), por meio da Operação Crédito Oculto.

Segundo o delegado Adriano Melo, adjunto da DERCR, a partir do momento que receberam as informações, a equipe iniciou as diligências.

“No momento que encontramos os autores, eles estavam com dados de um produtor rural da cidade de Alexânia, negociando com a vítima na cidade de Vianópolis. Contudo, os autores usaram e-mail fraudulento, pegando dados de outro produtor rural. Eles estavam tentando adquirir um rebanho de gados avaliado em mais de R$ 400 mil.”, comenta o delegado.

Foi apurado pela delegacia que para ganhar a confiança da vítima, a organização criminosa deu um sinal, através de um depósito bancário em dinheiro, no valor de R$ 36 mil. Além de firmarem contrato com dados e selo de cartório falsos, referente ao restante do pagamento em parcelas que totalizavam mais de 90% do acordado.

O delegado ainda relata “que os dois presos têm passagem criminal e as investigações apontaram que eles fazem parte de uma associação criminal voltada para a pratica de diversos crimes. Onde a associação tem estrutura, logística e com o costume de praticar esses crimes”.

Foram identificados e autuados em flagrante José Ribamar Pereira Silva, 52 anos de idade, e Leandro Severino Alves, 42 anos. A divulgação da imagem dos presos foi permitida para a identificação de outros eventuais crimes cometidos pelos investigados e para o surgimento de novas testemunhas.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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