Dupla suspeita de matar Tatiele em Sobradinho II é presa
Na quinta-feira (17), a Polícia Civil do DF prendeu dois homens foragidos da Justiça acusados de praticar crime hediondo contra Tatiele, de 25 anos, que resultou em sua morte na manhã do dia 24 de abril.
De acordo com as investigações, a vítima foi executada com três disparos de arma de fogo à queima-roupa, em plena luz do dia e em via pública.
“Tatiele era uma pessoa muito conhecida na cidade e deixou quatro filhos órfãos, sendo o mais novo de apenas um ano de idade. O crime teve grande repercussão na sociedade, por sua gravidade”, conta o chefe da 35ª DP, Laércio Carvalho.
As investigação conseguiu identificar os suspeitos. Um deles é um conhecido criminoso da AR19 e outro é um menor infrator que vive na companhia do maior.
A Justiça expediu mandados de prisão contra os envolvidos. Eles saíram da região de Sobradinho, mas foram capturados na data de ontem (17).
Os envolvidos já possuem vasta ficha criminal e foram recolhidos à carceragem da PCDF. Eles permanecem à disposição da Justiça.
Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”
Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento.
“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.
Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.
Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.
O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.
Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.