‘É condição preliminar do homem público existir eticamente’, ressalta Fabrício Rosa

“É condição preliminar do homem público, existir eticamente deve ser nosso fazer diário, tanto na vida familiar, quanto partidária, e especialmente na vida pública”

Policial há mais de 18 anos, o pré-candidato ao Senado Federal, Fabrício Rosa (Psol) é oficial da reserva da Polícia Militar, atualmente trabalhou na Polícia Rodoviária Federal (PRF). Nessa instituição ajudou no combate a crimes como a violência sexual contra crianças e adolescentes, o trabalho escravo, o tráfico de pessoas e o trabalho infantil. Atuo também em busca de um trânsito seguro, pois a tragédia segundo ele, nesse campo é tão grande quanto no da criminalidade. Durante entrevista ao jornal Diário do Estado, ele reforçou sua pré-candidatura e contou um pouco de sua trajetória política.

Com foco também na luta pelos direitos humanos, não apenas dos importantes direitos trabalhistas e previdenciários, mas também de perseguições políticas. “Aquelas que buscam o silenciamento das opiniões divergentes. Além de novos métodos de fazer segurança pública como nunca experimentado desde a chamada redemocratização. É a soma da militarização a práticas fascistas, ao populismo penal e ao racismo estrutural, com vistas ao controle e criminalização da pobreza”, destaca. De acordo com o pré-candidato, nunca se matou tanta gente pobre, especialmente jovem e negra. Em 2016 alcançou-se um recorde de mais de 61 mil homicídios, sendo 2600 em Goiás. “Eu já perdi vários colegas de trabalho. Nesse sentido, conforme diversas pesquisas, a pauta da segurança pública estará entre as mais importantes no momento do voto”, afirma.

Apresenta-se como grande ferramenta para levar o partido à altura das suas causas, nível que segundo ele já alcançado em outros cenários regionais. Para Fabrício, a legitimidade conferida pela prática policial, aliada à pesquisa e ativismo social, o que colabora grandemente no debate político. “Acredito que uma candidatura com conhecimento sobre esse sistema, no sentido de criticá-lo com propriedade, em especial o populismo penal, a criminalização da pobreza, o racismo estrutural, o extermínio da juventude, a guerra às drogas e as LGBTfobias”, ressalta.  O pré-candidato afirma, que apesar da certeza de que o grande desafio é a luta contra as desigualdades, deve-se além de tudo, ser ético.  “É condição preliminar do homem público, existir eticamente deve ser nosso fazer diário, tanto na vida familiar, quanto partidária, e especialmente na vida pública”, completa.

 

 

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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